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Internacional
Sábado - 29 de Dezembro de 2012 às 16:48

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Silvio Berlusconi reprovou neste sábado o plano do atual primeiro-ministro italiano, Mario Monti, de liderar uma aliança centrista na eleição de fevereiro, acusando-o de conluio com partidos de esquerda, mas líderes centristas negaram qualquer acordo secreto.

Monti, que substituiu Berlusconi como primeiro-ministro no ano passado enquanto a Itália lutava para evitar uma crise financeira, afirmou na sexta-feira que gostaria de unir uma ampla coalizão de partidos em torno de uma agenda de reforma visando diminuir os problemas econômicos dos país.

Monti encerrou semanas de especulação quando confirmou sua candidatura para um segundo mandato, disputando com o partido de centro-esquerda Partido Democrático (PB) e o de centro-direita Povo da Liberdade (PDL), de Berlusconi.

Ao falar a repórteres da estação central de trem de Milão, Berlusconi afirmou que Monti queria ajudar a esquerda a garantir o poder depois da eleição de 24 e 25 de fevereiro para que ele pudesse continuar com sua agenda de aumentos tributários e cortes de gastos.

"Esse grupo foi formado para favorecer a esquerda", disse ele, depois de ter chamado Monti de "estepe" do PD em entrevista à Vista TV.

O bilionário de 76 anos, que pegou o trem de Roma com sua nova mulher de 27 anos, Francesca Pascale, disse não acreditar que os eleitores italianos "cairiam na armadilha", a qual ele disse visar roubar votos do partido de centro-direita.

Mas Pier Ferdinando Casini, chefe do mais antigo e maior partido centrista da Itália, o UDC, que está cooperando com Monti, negou fortemente as acusações.

"Nossa iniciativa não nasceu do apoio do PD. Não começou com uma aliança pré-determinada ... até o dia das eleições, o importante é visar a maioria", disse Casini em entrevista neste sábado.





Fonte: Reuters

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