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Polícia
Quarta - 02 de Janeiro de 2013 às 15:57

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O ano de 2012 fechou com 362 assassinatos na Grande Cuiabá – 18 a menos que o ano anterior, que registrou 380 execuções, considerado um recorde, segundo dados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Em média, isso significa quase uma execução diária. Embora a queda seja mínima – cerca de 5% -, segundo a Polícia, ela aponta que os assassinatos diminuíram no mês de dezembro - foram 17, sendo 13 na Capital e quatro em Várzea Grande.

Dezembro de 2011 terminou com 30 execuções, quase uma por dia, sendo 19 na Capital e 11 em Várzea Grande. “Isso representa quase metade dos homicídios”, observou um policial de plantão na DHPP da Capital.

Embora os policiais não tenham fechado os dados a respeito de latrocínio (roubo seguido de morte), eles seriam os menores nos últimos três anos.

Em 2010, foram 13 casos e, no ano passado, esse número quase dobrou. O latrocínio é considerado pela própria Polícia como o maior indicativo de violência.

Dos 362 homicídios, cerca de metade foi motivada por entorpecentes, conforme levantamento realizado pela própria DHPP.

De uma maneira ou de outra, a vítima estava envolvida com drogas – geralment,e estava devendo ao traficante que forneceu maconha ou cocaína. Como não recebeu o que vendeu, o traficante acabou executando a vítima ou as vítimas, dependendo da situação.

Para o comandante do Comando Regional I da PM, coronel Jadir Metelo Costa, apesar de alto o índice, existe uma redução mês a mês, mas se acentuou no mês de dezembro.

Em seu entendimento, essa redução poderá ocorrer de forma mais significativa neste ano, pois a repressão ao tráfico de entorpecentes na Capital será intensificada.

Dados da própria PM apontam que, na média dos últimos três meses, foram atendidas 350 ocorrências de entorpecentes, sendo uma média de 200 para uso e 150 para tráfico.

“Como o tráfico e uso de drogas estão ligados ao número de homicídios, furtos e até roubos, temos um cenário de diminuição de vários crimes e, entre eles, os homicídios”, destacou coronel.

Tantas pessoas presas por tráficos fizeram com que o Poder Judiciário abrisse mais uma Vara Especializada em Delitos de Tóxicos na Comarca de Cuiabá. Além da 9ª Vara, a 13ª Vara atende a processos ligados a entorpecentes.

Além do tráfico, as motivações se completam com acerto de contas, rixas antigas e também crimes passionais – nos quais, a maioria das vítimas é a mulher, executada pelo ex-marido ou ex-namorado, que não aceitam a separação.






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