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Internacional
Domingo - 06 de Janeiro de 2013 às 08:36

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O presidente sírio, Bashar al-Assad, fez uma aparição na manhã deste domingo (6), a primeira em meses, em cadeia nacional em que pediu uma grande mobilização nacional para lutar contra "inimigos extremistas" e "terroristas da al"Qaeda" que, segundo ele, vêm de fora do país. Bashar disse que defender a nação é um "dever" e agradeceu países como China, Rússia e Irã, que decidiram não intervir nos assuntos internos de seu país.

"Nunca rejeitamos uma solução política", disse o presidente, na Casa de Cultura e das Artes, centro deDamasco, "mas não negociaremos com extremistas e com pessoas cuja única lingua é o terrorismo. [...] A nação é para todos e todos devemos protegê-la."

O presidente, que discursou à frente de uma enorme bandeira com os rostos de várias pessoas estampados, afirmou ainda que o mortífero conflito não é entre seu regime e a oposição, mas entre a Síria e seus inimigos, que, segundo ele, querem a divisão do país. O presidente propôs uma "Conferência de reconciliação" com "aqueles que não traíram a Síria", seguida de um novo governo e anistia.

A Síria enfrenta uma violenta crise há 21 meses, que se tornou uma guerra civil e, segundo as Nações Unidas, já matou 60 mil pessoas.

Bashar al-Assad, em discurso em Damasco neste domingo (6) (Foto: Reuters)

Bashar al-Assad, em discurso em Damasco neste domingo (6) (Foto: Reuters)





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