“O que definiu a morte dela foi a trajetória da bala. E não a ausência do médico. A bala atingiu pontos vitais do corpo dela. Mas ainda estamos em investigação”, explicou o delegado.
O neurocirurgião Mário Lapenta, que operou a menina naquele dia, prestou depoimento de 15 minutos nesta segunda. Segundo o delegado, o médico disse que o caso dela era extremante grave.
Ainda nesta segunda está marcado o depoimento do chefe do plantão, Ênio Lopes. Até as 12h20 ele não havia chegado à delegacia.
Médico diz que avisou que faltaria
Em depoimento à polícia, Adão Crespo disse que vinha faltando aos plantões um mês antes do Natal por discordar da forma como a escala é feita. E contou que telefonou ao chefe avisando que faltaria. Ele foi afastado temporariamente das funções.
O chefe dos neurocirurgiões do Salgado Filho, José Renato Paixão, confirmou à poliícia que Adão havia avisado que faltaria, mas que teria ordenado ao médico que não faltasse ao plantão porque não haveria substituto.
Delegado Archimedes ouve depoimentos (Foto:Renata Soares/ G1Rio)
Adrielly dos Santos tinha 10 anos (Foto: Reprodução Globo News)
Comentários