Major Izac, da Rotam, classificou ação de PM envolvido em assalto como "heroica"
O comandante do Batalhão da Ronda Ostensiva Tática Móvel (Rotam), major Izac Omar Prado, classificou a atuação do policial que reagiu e matou dois adolescentes, após uma suposta tentativa de assalto a uma sorveteria, em Cuiabá, como um "ato heróico".
A ação aconteceu em uma sorveteria localizada próxima ao cruzamento da Avenida São Sebastião com a Rua Cândido Mariano, no bairro Quilombo, na noite de sábado (5).
“O militar agiu em defesa da sociedade. Infelizmente, corremos esse risco. Vamos apurar o fato, mas vejo que foi um ato heróico da parte dele, em que um policial, sozinho, enfrentou cinco assaltantes”, disse o oficial.
Os supostos assaltantes, que foram mortos, eram adolescentes e tinham 17 e 15 anos.
O major confimou ainda que a Corregedoria da Polícia Militar abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias do episódio.
A Polícia Civil também abriu um inquérito para apurar o caso. As investigações são conduzidas pelo delegado João Bosco, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O fato
Uma fonte da Polícia Militar relatou ao MidiaNews as circunstâncias em que os fatos teriam ocorrido.
De acordo com a fonte, o policial militar teria ido pagar a conta quando um dos menores teria anunciado o assalto.
Os suspeitos teriam ameaçado vários clientes, entre eles o policial, que estava de folga e segurava o filho, de poucos meses, nos braços. Um dos rapazes teria, inclusive, apontado a arma para a criança, segundo o relato.
A fonte disse ainda que um dos rapazes teria tentado disparar contra um dos clientes, mas o revólver teria falhado e bala ficado presa na arma.
O policial teria aproveitado um momento de descuido dos rapazes e atirado contra dois deles que, alvejados, caíram no chão. O PM usava uma pistola de calibre ponto 40, de propriedade da Polícia Militar. Após a reação do militar, os outros três conseguiram fugir do local.
A identificação dos adolescentes ocorreu por familiares, que procuraram o Instituto de Medicina Legal (IML).
Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não informaram se os adolescentes tinham antecedentes criminais.
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