"É um prazer enorme estar lendo essas coisas de um treinador como o Muricy e de um clube como o Santos. Vamos esperar. O que eu quero é voltar a treinar e jogar o mais depressa possível. Já estou com saudade", disse o veterano.
Horas antes, o gerente de futebol santista Nei Pandolfo avisou que o clube vai abrir negociações para contratar o jogador - que, no entanto, receberá uma oferta salarial inferior ao pagamento que tinha no Palmeiras. O orçamento alvinegro ficou mais apertado após a contratação do meio-campista argentino Montillo, e o clube ainda negocia com o atacante Nenê, do Paris Saint-Germain, da França.
Foi justamente a questão financeira que impediu a renovação com o Palmeiras. O Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) alviverde não autorizou o presidente Arnaldo Tirone a pagar o valor solicitado pelo jogador, que deixou o clube magoado com a diretoria após uma passagem de quase três anos.
"Caímos para a segunda divisão, mas o Palmeiras continua recebendo as mesmas cotas do ano passado. Se não recebesse, seria viável dizer que não dava para pagar. Não achei bacana eles deixarem para a última reunião a apresentação da proposta e ainda falarem: é isso ou acabou, ou aceita ou sai", lamentou Assunção, que agora só pensa em voltar a jogar e se diz em boa condição física.
"Meu joelho melhorou. O fisioterapeuta e o médico sempre falavam: seu joelho vai melhorar quando você ficar um tempo sem treinar. No final do ano não tinha tempo, agora teve", completou o jogador, que passou por cirurgia no joelho direito.
Apesar da empolgação do volante, Ely Coimbra, empresário de Assunção, descartou que o Santos tenha prioridade no negócio, mesmo tendo sido o clube que revelou o meio-campista. "A prioridade vai ser de quem se manifestar primeiro. Ele é profissional, não importa se tem time do coração", resumiu o agente.
Comentários