A empresa com a maior queda nominal de valor de mercado nesse período é a Cemig. Em setembro, o valor de mercado da companhia era de R$ 28,42 bilhões e, em 10 de janeiro, de R$ 18,56 bilhões - recuo de 34,67%.
De acordo com a Economatica, a empresa com a maior queda percentual no mesmo período é a Eletrobras. O valor de mercado da empresa foi de R$ 19,22 bilhões para R$ 9,90 bilhões em janeiro, queda de 48,46%.
Das 34 empresas analisadas, 10 delas têm valor de mercado inferior ao seu patrimônio liquido. "A Eletrobras é a empresa que tem a menor relação, o valor de mercado da empresa em 10 de janeiro de 2012 é de R$ 9,90 bilhões contra patrimônio liquido de R$ 79,58 bilhões", disse a Economatica, em nota.
Plano
A presidente Dilma Rousseff afirmou em 6 de setembro que, a partir do início de 2013, a conta de energia elétrica teria redução média de 16,2% para o consumidor doméstico e de até 28% para a indústria.
O anúncio foi feito em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão dedicado ao Dia da Independência, celebrado nesta quinta, 7 de setembro.
Atualmente, os reservatórios de hidrelétricas têm registrado baixos níveis, o que poderia comprometer a distribuição de energia e afetar o plano de redução. No entanto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (9) que não há risco de um novo racionamento e que o país tem um “estoque firme” de energia (quanta energia pode ser gerada com os recursos atuais) para sustentar o consumo nos próximos meses.
O ministro garantiu ainda que o corte de 20,2% nas contas de luz, que entra em vigor em 4 de fevereiro, está garantido, e que não há risco de desabastecimento da indústria por conta do uso do gás na geração de energia pelas usinas térmicas.
"Essa redução acontecerá, a partir do próximo mês, como está prevista", afirmou.
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