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Sexta - 11 de Janeiro de 2013 às 14:52

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Cobra de 6 metros foi flagrada se alimentado de cachorro em Várzea Grande (Foto: Tita Mara Teixeira/G1)
Cobra de 6 metros foi flagrada se alimentado de cachorro em Várzea Grande (Foto: Tita Mara Teixeira/G1)
O Corpo de Bombeiros capturou mais de mil animais silvestres em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, conforme balanço divulgado pela companhia. Os casos mais frequentes são as invasões de casas em áreas consideradas urbanas, além de resgate de bichos em épocas de estiagem e chuva.

De acordo com os bombeiros, foram registrados 1.543 casos de animais que apareceram nessas duas cidades. Entre eles, foram capturados lagartos, gambás, capivaras, tamanduás mirins, sucuris, jacarés, jiboias, surucucus, antas, papagaios, maritacas e jabotis.

No entanto, dos números registrados, 30% não foram resolvidos porque os bombeiros não conseguiram fazer a captura dos animais. “Isso acontece porque quando chegamos ao local o animal já procurou outro espaço para locomoção ou oferecia pouco ou nenhum risco às pessoas”, explicou o tenente Marco Antônio.

Um dos casos que chamou a atenção dos bombeiros foi em maio de 2012, quando uma sucuri de 6 metros foi resgatada no Bairro Jardim Paula II, em Várzea Grande. O animal tinha mais de 160 quilos e estava se alimentando de um cachorro.

A sucuri foi levada ao habitat natural dela, em uma área alagada do Pantanal mato-grossense. “Basicamente utilizamos luvas para nos proteger. No caso de cobras, usamos um gancho, pois são peçonhentas. Para os outros animais, basta um laço. Para o transporte, é preciso uma gaiola ou uma caixa”, detalhou o bombeiro.

Em outro caso, no interior de Mato Grosso, na cidade de Nova Mutum, a 269 quilômetros da capital, uma anta foi encontrada andando próximo a um posto de combustível. Já em

Os bombeiros também retiraram animais de piscinas dentro de residências, como ocorreu com uma ariranha em Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá. O casal que mora no local encontrou o bicho nadando na piscina e chamou os bombeiros.

No período de chuvas os animais mais capturados são jacarés, capivaras, cobras e até escorpiões. “Áreas públicas como margens de rios, córregos e riachos, galerias de águas pluviais, canais, galerias de esgoto e bocas de lobo, quintais com madeira podre e com lixo também são focos de ocorrência de escorpiões”, disse o tenente.

Resgate
Para os bombeiros, o aparecimento de animais nas cidades pode estar relacionado com a devastação da vegetação natural e a falta de comida. “Essa modificação do bioma faz com que os animais percam suas condições de abrigo e fonte de alimentos. As queimadas também contribuem para esse processo. Ao se sentir ameaçado, o bicho sai do seu habitat e tenta procurar proteção em outro lugar”, comentou.

Quando um animal é capturado, ele é encaminhado para cuidados veterinários, um tratamento ou readaptação à natureza. Caso o animal precise ficar sob cuidados, ele é levado para algum quartel ou para os próprios veterinários.

A orientação quando se encontra algum, segundo o tenente, é não tentar pegar o animal. “Se estiver no quintal, é só fechar a casa para ele não entrar e deixar que ele vá embora sozinho. Mas se ele estiver dentro da casa, deve-se solicitar a ajuda dos bombeiros para fazer a captura”, finalizou o bombeiro.





Fonte: Do G1 MT

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