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Polícia
Sábado - 12 de Janeiro de 2013 às 11:30

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Mato Grosso ocupa a 10ª posição em uma pesquisa que relaciona mortes a ataques criminosos envolvendo agências bancárias no país. O Estado registrou apenas uma morte em 2012. A divulgação do levantamento nacional foi feita na quinta-feira (10), em São Paulo.

Quem lidera o ranking é o estado de São Paulo, com 15 mortes, seguido da Bahia, com oito óbitos registrados. A pesquisa contabiliza apenas os casos de bancários, clientes e funcionários de empresas de valores, que morreram em decorrência de ações criminosas.

O levantamento é referente apenas ao ano passado e foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

De acordo com a pesquisa nacional, a única ocorrência criminosa em agência bancária que resultou em uma vítima fatal em Mato Grosso ocorreu no dia 18 de março, no município de Pedra Petra (a 238 km de Cuiabá).

Na ocasião, o operador de máquinas Eduardo Diomídio da Silva foi assassinado a tiros durante um confronto entre policiais militares e bandidos que haviam explodido um caixa eletrônico do Banco do Brasil. Segundo informações da polícia, ele não tinha relação alguma com o assalto ou os criminosos.

Com vistas a evitar ver o Estado no ranking do próximo ano, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT) promete intensificar a luta por mais segurança nas agências bancárias, tanto para os funcionários quanto para os clientes e prestadores de serviços.

“É lamentável as ocorrências de mortes. Os bancos devem valorizar as vidas ao invés de priorizar os lucros a qualquer custo. A população merece agências com itens de segurança na conformidade. Todos merecem ter suas vidas preservadas”, afirmou o presidente da entidade, Arilson da Silva.

Dados nacionais


A pesquisa nacional mostra que 2012 foi um ano violento nas unidades bancárias, com 57 pessoas assassinadas, o que significa, em média, cinco vítimas fatais por mês.

Esse número representa um aumento de 16,3% em relação a 2011, quando foram registradas 49 mortes. Em relação a 2010, quando apenas 23 mortes forma registradas, o número de óbitos subiu 147,8%.

Saidinhas de banco


Entre os destaques da pesquisa, o número de vítimas fatais decorrentes de “saidinhas de banco” se sobressai. O levantamento aponta que 30 pessoas foram assassinadas nessas condições, o que representa 53% dos casos registrados em 2012.

Para diminuir esses números, o presidente do sindicato destacou a importância das iniciativas que inibem estas ações, como a instalação dos biombos.

“Os biombos devem ser realidade em todos os bancos. A população tem o direto de realizar suas transações bancárias com privacidade, sem correr o risco de estar sendo observada por um criminoso”, afirmou.






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