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Economia
Segunda - 16 de Dezembro de 2013 às 13:52

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 As projeções de instituições financeiras para o crescimento da economia em 2013 e no próximo ano caíram pela segunda semana seguida. Para este ano, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país, passou de 2,35% para 2,30%. No próximo ano, a economia deve crescer 2,01%, ante 2,10 previstos anteriormente.
 
Essas projeções são do relatório semanal, elaborado com base em estimativas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. A pesquisa é feita pelo Banco Central (BC).
 
A estimativa para a expansão da produção industrial foi alterada de 1,63% para 1,61%, este ano, e de 2,25% para 2,31%, em 2014.
 
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,6%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
 
A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 80 bilhões este ano e passou de US$ 72,35 bilhões para US$ 71,30 bilhões, em 2014.
 
A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 2,30 para R$ 2,33, este ano, e de R$ 2,40 para R$ 2,43, no fim de 2014.
 
A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue em 5,70%, este ano, e foi ajustada de 5,92% para 5,95%, em 2014.
 
As projeções estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.
 
Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
 
A Selic encerra 2013 em 10% ao ano, depois de passar por seis elevações seguidas. Para o final de 2014, a projeção das instituições financeira é que a taxa esteja em 10,5% ao ano.





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