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Nacional
Segunda - 14 de Janeiro de 2013 às 14:46

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A estudante Priscila Brenda Martins da Silva, de 14 anos, desapareceu há um mês, em Pires Belo, distrito de Catalão, na região sul de Goiás. De acordo com a polícia, ela foi vista pela última vez, no dia 11 de dezembro, entrando no carro do namorado.

O pai de Priscila, Luciano Martins da Silva, acredita que a menina esteja viva: "Coração de pai está saindo pela boca de preocupação. Eu espero que ela esteja viva, tenho convicção disso, mas sei que não está bem". Ele lamenta não ter estado ao lado da filha no último dia 11, quando ela comemoraria 15 anos.

Na semana em que desapareceu, a menina participaria da festa de formatura do ensino fundamental. A mãe, Caroline Ferreira Simões, lembra o quanto Priscila estava empolgada com o vestido novo e os preparativos para o evento.

A delegada que cuida do caso, Juliana Moriwaki, acredita que a estudante foi assassinada. De acordo com a Polícia Civil, o principal suspeito do crime é o atual namorado da adolescente, Paulo Vítor Azevedo, de 19 anos. Inclusive, foi expedido uma mandado de prisão temporária contra o rapaz, mas ele está foragido, afirma a delegada.

O G1 tenta contato com o advogado e a família do suspeito.

Priscila Brenda comemoraria 15 anos no último dia 11. (Foto: Arquivo Pessoal)Priscila Brenda comemoraria 15 anos no último dia 11 (Foto: Reprodução/Facebook)

Segundo testemunhas, Priscila Brenda foi vista pela última vez entrando no carro do namorado. Momentos antes, os dois jovens tinham brigado porque Paulo flagrou a garota conversando com um ex-namorado. Os dois veículos usados pelo rapaz no dia do desaparecimento da menina foram periciados. Conforme a delegada, nada foi encontrado porque foi feita uma limpeza prévia nos carros, com a passagem de muitos produtos.

Buscas
A morte da adolescente não pode ser comprovada porque o cadáver da menina não foi encontrado, mas a polícia afirma que as buscas continuam. Caso não encontre o corpo, a delegada adianta que vai indiciar Paulo Vítor por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Se condenado, ele pode pegar até 33 anos de prisão.

Um amigo de Paulo que estava com ele no dia do desaparecimento de Priscila Brenda cumpre prisão temporária por suposto envolvimento no caso. Ele deve ser solto até a próxima semana. O jovem nega qualquer participação no crime.






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