O suspeito, que foi recolhido ao presídio Sarandi, em Itumbiara, havia namorado a filha da vítima e não se conformava com o fim do relacionamento. De acordo com os parentes, a vítima já estava sendo ameaçada.
Cenas do velório da mulher morta pelo genro
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Na época, parentes informaram também que o suspeito já havia sido detido em Caldas Novas depois de agredir e manter a filha de Sebastiana refém dentro de um apartamento. A jovem contou à família que pediu à polícia para não soltar o ex-namorado porque ele teria ameaçado matar mãe e filha assim que fosse libertado.
A delegada responsável pelas investigações, Yve de Melo, informou ao G1 que ficou constatado que o crime foi uma forma encontrada pelo suspeito de punir a ex-companheira pelo fim do relacionamento. “Ele queria matar a sogra para causar sofrimento à filha dela porque não aceitava o fim do relacionamento. Ele queria se vingar e matou a mãe da mulher. Motivo fútil, o que caracteriza o homicídio qualificado”, explicou a delegada.
Castelândia
De acordo com familiares, Sebastiana foi sequestrada pelo suspeito perto da rodoviária de Castelândia, a 271 km de Goiânia, região sul do estado. Ela foi à cidade para passar o Natal com a família. A filha dela já estava na cidade, escondida do ex-companheiro. Depois de sair de Castelândia, o homem seguiu pela BR-452, levando a ex-sogra como refém. Em Bom Jesus de Goiás ele disse que trocaria a mulher pela filha, mas acabou desistindo. O sequestro só terminou em Itumbiara, depois de seis horas, quando Sebastiana já estava morta.
O suspeito foi preso depois que o carro usado no sequestro teve problemas mecânicos. Segundo a polícia, quando as equipes chegaram ao local, a vítima já estava morta com dois tiros na cabeça. O revólver calibre 32, usado no crime, é uma das provas que a polícia anexou ao inquérito. No depoimento, o suspeito preferiu permanecer em silêncio.
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