- Foi sentimento de pai, algo me disse que não era um lugar seguro. Minha filha perdeu muitas amigas lá - conta, emocionado, o major, que não vê a família desde a tragédia.
Gerson aproveitou para explicar a situação envolvendo o alvará da boate Kiss, que estava vencido desde agosto do ano passado. Segundo o major, a casa de shows vinha funcionando através de liminar, e não caberia ao Corpo de Bombeiros providenciar o fechamento do espaço.
- Se a prefeitura falhou, que assuma a sua responsabilidade. A corporação fez o que a lei determina. Se não fez mais, é porque não foi permitido. Não sou político. Minha obrigação é proteger a sociedade. Sejamos homens: que cada um assuma sua própria responsabilidade - reforçou o bombeiro, que também falou sobre as condições do trabalho de resgate:
- Foram 30 bombeiros e mais de mil voluntários. Vários militares que estavam de folga vieram ajudar. Nós salvamos vidas, a operação foi bem-sucedida. Se o socorro não foi melhor, é porque não tínhamos um efetivo maior nem mais equipamentos adequados.
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