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Cidades
Quarta - 30 de Janeiro de 2013 às 08:33

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Agentes prisionais de Mato Grosso anunciaram que vão paralisar as atividades durante essa quarta-feira (30) em protesto contra a decisão da presidenta da República, Dilma Roussef, que vetou o porte de arma de fogo aos profissionais fora do local de trabalho. O presidente do sindicato da categoria, João Batista Souza, afirmou que a paralisação vai durar 24h e, nesse período, os trabalhadores vão fazer manifestação na Praça Ulisses Guimarães, na Avenida do CPA, em Cuiabá.

 "Vamos distribuir uma carta aberta à população e fazer um abaixo-assinado para a derrubada do veto. Queremos o apoio da sociedade e vamos explicar o motivo pelo qual lutamos pela desburocratização desse porte", declarou o representante da classe. Ele disse que depois que forem colhidas as assinaturas o grupo vai até Brasília, no próximo dia 5, durante a primeira sessão plenária do Congresso Nacional, e pedir a derrrubada do veto.

 João Batista explicou que é necessário aos agentes o uso de arma de fogo para contribuir na segurança. "Precisamos desse porte para que possamos fiscalizar o cumprimento da pena. É necessário que tenhamos segurança", defendeu. . Ao todo, o sistema prisional do estado possui mais de 2 mil servidores, que devem paralisar as atividades.

 Durante a paralisação, 30% do efetivo será mantido para exercer os serviços essenciais, como o fornecimento de alimentação aos presos, o cumprimento das ordens judiciais e atendimento emergenciais de saúde.

 O porte de arma aos agentes penitenciários fora do horário de serviço estava previsto no projeto de lei 87/2011, aprovado pelo Congresso. No entanto, a presidente considerou a medida contrária ao interesse público e decidiu pelo veto.

Greve
 Em agosto do ano passado, os agentes prisionais do estado entraram em greve por termpo indeterminado. Na época, eles apresentaram uma série de reivindicações. A principal delas foi o aumento do efetivo e reajuste salarial. Além disso, o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindispen) alegou que os trabalhadores eram expostos a condições insalubres nos presídios e, por isso, deveriam ser remunerados com adicional de insalubridade. No entanto, o governo alegou que não tinha orçamento para atender aos pedidos da categoria.
 





Fonte: Do G1 MT

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