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Cidades
Quarta - 30 de Janeiro de 2013 às 14:56

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Servidores Mobilizados por mais segurança e respeito e contra o veto da PLC 87/2011, diz a faixa exposta na Praça da Bíblia no Centro da cidade. Os agentes penitenciários estão mobilizados em todo o Brasil visando adquirir o direito de portar armas.


Jamberto Pedroso de Barros, falando em nome da categoria em Tangará da Serra destacou que o objetivo é mostrar a importância da defesa para os agentes. “Estamos mobilizados no Brasil inteiro a respeito do Projeto de Lei Complementar 87/2011 contra o veto da presidente Dilma com relação ao porte de arma dos agentes penitenciários”, diz.


Segundo o agente o risco para os profissionais que atuam no setor é diário. “Todos os dias trabalhamos com pessoal que está preso. Mesmo fora de serviço corremos um grande risco de sermos surpreendidos”, declara.


Em todo o Brasil está sendo distribuída uma Carta Aberta à Sociedade Brasileira, em uma mobilização organizada pela FENASPEN – Federação Sindical Nacional de Servidores Penitenciários. “Queremos que a presidente entenda que nós precisamos deste porte de arma mesmo fora de serviço” dizem os agentes.

Na carta a Federação declara que “o sistema prisional está falido, por ser mal administrado por gestores sem compromisso que pouco se importam se os agentes e cidadãos morrem. Não sabem a realidade dos presídios e seus riscos, nem qual a importância do papel do agente penitenciário para a manutenção da ordem pública, muito menos seu papel na Segurança Pública e defesa social do estado e do país”. Diz ainda que “as políticas públicas voltadas para execução penal no Brasil são demagógicas e ineficientes, proporcionando o caos nos estabelecimentos penais e o terror fora deles”.


Entre os apontamentos na carta constam ainda ações comandadas por grandes grupos criminosos como o conhecido PCC. “Ameaçam nossas famílias, nossa vida e a Segurança pública do Brasil. De dentro dos presídios e cadeias os comandos criminosos mandam roubar, matar e seqüestrar inocentes”, diz o texto.


Nos últimos sete anos, mais de dois mil agentes penitenciários foram assassinados no Brasil. Segundo a Federação também é alto o índice dos que morrem devido a doenças causadas pela profissão.


Durante 24 horas os agentes penitenciários mantém uma paralisação nos serviços, atendendo só emergências. “Está sendo mantida a alimentação dos presos, serviços contínuos de medicação, entre outros. Os 30% obrigatórios estão sendo cumpridos dentro da lei”, afirmou Jamberto Pedroso de Barros.
O porte de arma para os agentes foi aprovado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal, mas a presidente Dilma vetou. Segundo os agentes, a Câmara já cogita sancionar diretamente esta autorização. A idéia é fazer um abaixo assinado visando à derrubada do veto.
 






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