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Polícia
Quinta - 31 de Janeiro de 2013 às 09:30

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Thiago Bergamasco/MidiaNews
Delegada Liliane Murata, da Fazendária, aguarda resultado de perícia e auditoria
Delegada Liliane Murata, da Fazendária, aguarda resultado de perícia e auditoria
A Prefeitura de Cuiabá está fazendo uma auditoria no sistema tributário para levantar o envolvimento de 13 empresas no esquema que fraudava a arrecadação de impostos do Município, desmantelada pela Operação Impostor, em novembro do ano passado.

A lista com as empresas foi repassada pela Delegacia Especializada em Crimes contra a Fazenda Pública (Defaz) na última quinta-feira (24), durante reunião entre o prefeito, o procurador do Município, Rogério Gallo, o secretário de Fazenda, Guilherme Muller, e os delegados Rogério Modelli e Liliane Murata.

“Essa auditoria é uma continuidade da investigação policial. Os nomes dessas 13 empresas surgiram durante as investigações, em depoimentos, e agora cabe à Prefeitura checar se elas realmente receberam algum benefício fraudulento”, informou a delegada Liliane Murata, responsável pelo inquérito.

A delegada não revelou o nome das empresas, alegando que isso poderia atrapalhar as investigações e o trabalho de auditoria da Prefeitura. Ela disse que, por enquanto, as investigações estão paradas.

“Vamos aguardar o resultado da auditoria e das perícias que já foram feitas no material apreendido – computadores e notebooks. Pelo volume de informações que precisam ser confrontadas, estimamos que a prefeitura levará cerca de dois meses para concluir a auditoria”, disse.

Além da comprovação sobre o envolvimento das empresas suspeitas, a auditoria servirá para quantificar o tamanho do prejuízo.

Em 10 dias de monitoramento realizado em 2012, o prejuízo detectado pela Prefeitura foi de R$ 1,3 milhão na arrecadação do IPTU.

Operação Impostor

A operação deflagrada no dia 9 de novembro, na gestão de Chico Galindo (PTB), desarticulou um esquema de corrupção na Prefeitura. Na ocasião, 14 pessoas foram presas.

Segundo as investigações, os corruptos ofereciam oito tipos de “serviços” fraudulentos, como baixa em dívidas tributárias e emissão de documentos falsos, cobrando propinas que variavam entre R$ 100 e R$ 5 mil.

A Delegacia de Polícia Fazendária apontou a participação de 13 servidores efetivos e dois comissionados no suposto esquema.

Os crimes tipificados pela Defaz foram corrupção ativa e passiva, inserção de dados falsos no banco de dados da Prefeitura e formação de quadrilha.





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