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Ciência
Quinta - 31 de Janeiro de 2013 às 09:45

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Sexo em alto mar ou rolando na areia de uma ilha paradisíaca é coisa de cena de filme, né. E a verdade é que, segundo a ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, só dá certo na ficção. Você pode até viver momentos intensos de prazer durante a realização de fantasias sexuais como essas, mas a probabilidade de o prazer virar um transtorno à saúde da mulher é grande. 
 
 
Exemplo: o fetiche de transar em alto mar. A gente sabe que acontece. Alguns famosos, inclusive, apostam nessa aventura. Mas, pode acreditar, muito provavelmente, a brincadeira sexual acabou em dano à saúde. A quantidade de bactérias existentes na água do mar desequilibra a flora vaginal, o que pode provocar uma infecção urinária. "Nossa flora é protegida por bactérias. Mas aquelas encontradas na água do mar confrontam com elas", esclarece a Dra. Erica Mantelli. Outra questão é que a água prejudica a lubrificação natural e, somado ao sal, pode causar irritação no ato da penetração. Uma outra consequência é a candidíase, causada por fungo (umidade). Os sintomas são corrimento com odor. 
 
 
O sexo na piscina ou na banheira tem suas situações.  A lubrificação natural fica prejudicada quando em contato com a água. Com a vagina seca, pode lacerar e até cortar o tecido, durante a penetração. No caso da piscina, a especialista alerta que o cloro não extermina todas as bactérias, portanto, não diminuiu o risco de infecção, da mesma maneira que acontece na água do mar. "O ideal é fazer as preliminares debaixo d"água e, na hora da penetração, sair da piscina", sugere a Dra. Mantelli. Sobre aquela sensação de ter entrado água no canal vaginal, a especialista afirma que não há problema. "É só desconforto", diz.
 
 
As preliminares com introdução dos dedos precisa de cuidados. Vocês estão em um lugar público e o menos ofensivo que podem fazer para saciar aquele tesão é brincar com os dedos. Pois, moça, fica o alerta: é prudente que o parceiro lave as mãos antes. Isto porque as mãos, como sabemos, carregam milhares de bactérias, acumuladas durante o dia, especialmente debaixo das unhas. As consequências, causadas por elas, são as mesmas em todos os casos: infecção urinária, infecção no colo do útero, infecção no útero, vaginose bacteriana. "O Ph vaginal precisa estar em equilíbrio, caso contrário, a flora deixa de combater qualquer possível infecção", alerta a especialista.
 
 
Outra dica:  sua cozinha não é sex shop. A Dra. Erica Mantelli alerta sobre o perigo de introduzir objetos que não são próprios para realizar fantasias sexuais. Improvisar é um perigo e já alertamos sobre isso aqui no site. "Já recebi pacientes com copo de whisky introduzido na vagina, celular (usado como vibrador), embalagem de desodorante. Muitas acabaram em uma mesa de cirurgia", conta a especialista. Uma vez introduzidos, se esse objetos se quebram, a "brincadeira" pode acabar em hemorragia séria. 
 
 
Mais uma: você pode fazer troca-troca de posições à vontade. Desde que seja respeitada a higiene. Se fizer sexo anal, não é recomendado que emende, antes de uma higienização do pênis, com o sexo vaginal. As bactérias que existem no intestino e não causam doença naquele órgão, podem, ao entrarem em contato com a uretra, causar infecção urinária. Essas bactérias parasitas do intestino, nas vias urinárias, são muito agressivas. "Após a introdução anal, o pênis, fatalmente, estará contaminado com coliformes fecais. Em contato com a vagina, podem causar sérios problemas de infecções, seja urinária ou uterina", explica a Dra. Mantelli.





Fonte: GNT Sexo

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