Mauri manda Henry para "escanteio" e quer acertar repasses
Condenado pelo STF por envolvimento no escândalo do mensalão, Henry parece ter passado da condição de cacique para renegando, pelo menos publicamente. Acontece que nem mesmo os membros do PP, que por tantos anos dirigiu com mão de ferro no Estado, o reverenciam perante os holofotes.
De acordo com Mauri, por sua vez, tanto Henry como o substituto Vander Fernandes, passaram por um processo importante de transição, com a implantação das Organizações Sociais de Saúde (OSS). Questionado quanto à avaliação das gestões, no entanto, se resumiu a dizer que o atendimento à população aumentou. “Então foi uma boa gestão, embora sejam necessários ajustes”, avalia.
Mauri também falou das prioridades à frente da secretaria, reforçando a atenção especial que dará aos remédios de alto custo. Em sua opinião, é preciso acelerar o procedimento para liberação deste tipo de medicamento. Além disso, afirmou que irá aprimorar a fiscalização dos contratos com as OSS, que passarão por uma reavaliação a fim de analisar a qualidade dos serviços e a que preço estão sendo realizados.
Outro ponto que classificou como urgente na sua administração é a regularização dos repasses aos municípios. Segundo Mauri, a portaria regularizando as transferências será publicada em menos de 90 dias, consolidando o modelo ideal e restabelecendo a pontualidade. “A situação da saúde é infinita, cada dia uma coisa nova e não temos muito tempo, mas temos que ter clareza do que precisa ser feito”, concluiu.
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