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Política
Sexta - 01 de Fevereiro de 2013 às 21:41

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O progressista Mauri Rodrigues de Lima mal assumiu a secretaria estadual de Saúde e já jogou o ex-cacique do PP, deputado federal Pedro Henry, para “escanteio”. Em coletiva na tarde desta sexta (1º), o secretário evitou tecer críticas aos antecessores, mas pontuou, enfático, que a pasta seguirá o seu modelo de gestão. “O partido administra a secretaria, mas cada um tem seu jeito de trabalhar”, declarou.

 

Condenado pelo STF por envolvimento no escândalo do mensalão, Henry parece ter passado da condição de cacique para renegando, pelo menos publicamente. Acontece que nem mesmo os membros do PP, que por tantos anos dirigiu com mão de ferro no Estado, o reverenciam perante os holofotes.

De acordo com Mauri, por sua vez, tanto Henry como o substituto Vander Fernandes, passaram por um processo importante de transição, com a implantação das Organizações Sociais de Saúde (OSS). Questionado quanto à avaliação das gestões, no entanto, se resumiu a dizer que o atendimento à população aumentou. “Então foi uma boa gestão, embora sejam necessários ajustes”, avalia.

 

Em relação ao orçamento da pasta, estimado em R$ 982 milhões para 2013, o Mauri lembra que há 24 anos trabalha como gestor e nunca se deu por satisfeito. “Todo o orçamento é complexo e na saúde a via de regra é ser pego de surpresa, mas essa é a capacidade do governo, vamos trabalhar com ela e buscar recursos na União”, promete.

 

Mauri também falou das prioridades à frente da secretaria, reforçando a atenção especial que dará aos remédios de alto custo. Em sua opinião, é preciso acelerar o procedimento para liberação deste tipo de medicamento. Além disso, afirmou que irá aprimorar a fiscalização dos contratos com as OSS, que passarão por uma reavaliação a fim de analisar a qualidade dos serviços e a que preço estão sendo realizados.

Outro ponto que classificou como urgente na sua administração é a regularização dos repasses aos municípios. Segundo Mauri, a portaria regularizando as transferências será publicada em menos de 90 dias, consolidando o modelo ideal e restabelecendo a pontualidade. “A situação da saúde é infinita, cada dia uma coisa nova e não temos muito tempo, mas temos que ter clareza do que precisa ser feito”, concluiu.





Fonte: RD News

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