Segundo os pesquisadores, elas demonstram mais empatia do que pessoas de outras faixas etárias e mais do que homens da mesma idade. Entre os atributos que se destacam estão a capacidade de ouvir mais, perceber as necessidades alheias, mostrar compaixão, preocupação e emoção.
O estudo aponta que essas características são resultado do período em que nasceram e foram criadas. Os anos 1960 e 1970 teriam aberto os olhos dessas mulheres para os problemas e questões alheias, já que elas conviveram com questões como a discriminação contra negros ou homossexuais, além de protestos anti-guerra.
O período pós-guerra, aliás, teria conferido a essas mulheres a capacidade de valorizar os sentimentos, enquanto as gerações mais novas mostram-se mais materialistas. Os dados foram publicados no Journals of Gerontology: Psychological and Social Sciences e divulgados pelo Daily Mail.
Para chegar aos resultados, pesquisadores avaliaram os perfis de 75 mil adultos que responderam a questões sobre estilo de vida. "Os nascidos nos anos 1950 e 1960 cresceram durante movimentos sociais, como o pelos direitos civis. Deve ser por esse motivo que pessoas de meia idade demonstram mais empatia do que outros, porque foram criadas em momentos de grandes mudanças sociais que enfatizaram sentimentos e necessidades de outras pessoas", diz o texto da pesquisa.
Comentários