Após uma reunião realizada no início da noite entre representantes das empresas, do sindicato dos motoristas e cobradores e da Polícia Militar, ficou definido o sistema de escolta dos veículos até as 22h. Depois desse horário, não circularão mais ônibus na capital catarinense.
As catracas chegaram a ser liberadas pelos representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) no início da noite. O movimento na região central da cidade é intenso, devido à realização do tradicional Berbigão do Boca, que abre o Carnaval, e de um show gratuito de Dudu Nobre. Segundo a própria PM, cerca de 40 mil pessoas participam das festas no centro.
"Achei que a prefeitura deveria cancelar isso", disse a atendente de telemarketing Flora Ribas Marcondes, 42 anos, que mora em Canasvieiras, na zona norte, um dos pontos considerados de "risco" pela Polícia Militar. "Tenho uma filha adolescente de 17 anos que está emburrada pois não a deixei vir à festa", afirmou.
No final da tarde, o secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Grubba, admitiu que os ataques estariam relacionados ao chamado Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e à onda de atentados registrada em novembro passado.
Nas últimas 48 horas, foram registrados 13 ataques, que deixaram uma pessoa gravemente ferida, com 50% do corpo queimado.
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