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Sábado - 02 de Fevereiro de 2013 às 07:00

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Foi publicada nesta sexta-feira (1º) decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo negando recurso de Wanessa Camargo e de seu marido, Marcus Buaiz, que pedia a manutenção do filho deles, José Marcus, como parte da ação criminal contra o humorista Rafinha Bastos.

Os desembargadores concordaram com o entendimento do juiz da primeira instância, para quem o bebê, que ainda não havia nascido no início do processo, em 2011, não sofreu injúria por não ter consciência da dignidade ou decoro.

Em setembro de 2011, Rafinha, então humorista do programa "CQC" (Band), afirmou que "comeria" Wanessa Camargo e o bebê que ela esperava. A cantora entrou com ações cível e criminal contra ele.

  Caio Kenji/Folhapress  
Rafinha Bastos ao lado de PC Siqueira, em debate na Campus Party
Rafinha Bastos ao lado de PC Siqueira, em debate na Campus Party

Na esfera cível, o humorista foi condenado em primeira instância a indenizar as partes em R$ 150 mil. Ele está recorrendo da sentença.

"Achei a decisão extremamente acertada", disse Rafinha Bastos à Folha.

"Farei uma festinha com alguns amigos para comemorar. À medida que a exposição do caso vai diminuindo, a tendência é a de que as pessoas entendam o que aconteceu de outra maneira."

Manuel Alceu Affonso Ferreira, advogado de Wanessa Camargo, anunciou que entrará com novo recurso, pedindo a manutenção do nascituro na ação criminal dos pais, que segue esperando julgamento.

"É um tema da maior importância, saber se o nascituro tem ou não honra a ser defendida", disse o advogado.

Na esfera penal, o crime de injúria pode ser punido com detenção de um a seis meses ou multa.

Para Rafinha Bastos, os processos ainda devem se arrastar na Justiça. "Virou uma novela que vai demorar para acabar."

Segundo o ex-CQC, sua mulher ficou triste ao saber que ele ainda não seria preso.

CAMPUS PARTY

Rafinha Bastos esteve nesta sexta-feira (1º) na Campus Party, evento de tecnologia que ocorre em São Paulo até domingo.

Ao lado de PC Siqueira, outro famoso vlogueiro da internet, o humorista comentou sobre o processo.

"Eu não tenho filtrado o que eu falo [desde que fui processado], mas eu saí dos holofotes", disse. "Quando você fala alguma coisa que desagrada, isso pode gerar processo."

Siqueira disse que havia uma "cultura de processos", e propôs que pessoas que se ofendam com prováveis piadas suas passem a resolver com um telefonema, ou pessoalmente.

Nesse momento, Rafinha disse que seria "muito legal se fosse surrado pelo feto [filho de Wanessa Camargo]". "Espera eu ter braço para você ver!", disse, como se fosse uma fala da criança antes de nascer.






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