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Polícia
Domingo - 03 de Fevereiro de 2013 às 00:23

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A Polícia Federal confirmou o envolvimento de dois bandidos presos na Operação Maranello - que, em 2009, desbaratou uma quadrilha do tráfico internacional de drogas em Mato Grosso - no tráfico de 618 quilos de cocaína apreendidos na madrugada de quinta-feira (21), na BR-163, no trecho entre Cuiabá e Jangada (72 km ao Norte de Cuiabá).

Em entrevista coletiva, na sexta-feira (1º), o delegado federal Dênis Máximo informou que a cocaína apreendida já estava separada e encomendada por, pelo menos, sete traficantes do eixo Rio/São Paulo.

Os tabletes de cocaína estavam distribuídos em 24 volumes embalados em sacos de farinha, totalizando 618 invólucros, todos separados em sete cores diferentes. Cada corresponde a um traficante, de acordo com a PF.

Segundo o delegado Dênis Máximo, um dos presos pela Operação Maranelo, há quatro anos, era o responsável pela compra da droga na Bolívia e pela distribuição para a região Sudeste. Ele não teve o nome revelado.

Os agentes federais estavam monitorando os passos do traficante, quando descobriram que o carregamento – o maior do ano – estava a caminho de Cuiabá. “São dois envolvidos e que foram presos durante a Operação Maranelo, em 2009", explicou o delegado.

Conforme MidiaNews antecipou, os agentes federais apreenderam os 618 quilos de cocaína camuflados num caminhão de transporte de botijão de gás.

Três pessoas foram presas acusadas de tráfico internacional de entorpecentes. Uma estava no caminhão e as outras em uma S-10 e um Fiat Strada, servindo como "batedores".

A prisão ocorreu no final da madrugada de quinta-feira.

Segundo a Polícia Federal, a droga tinha como origem a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia - região da denominada "Grande Cáceres" - e seguiria para o Estado de São Paulo.

Os agentes levaram o caminhão para o pátio da Superintendência da Polícia Federal, na Avenida do CPA, na Capital.

Operação Maranello

Segundo a PF, dois dos três presos fazem parte de uma quadrilha desbaratada pela Operação Maranello e respondiam pelo crime de tráfico de drogas em liberdade.

A operação ficou ficou conhecida depois da apreensão de quase 400 quilos de cocaína, numa fazenda em Barão de Melgaço (113 km ao Sul da Capital), no Pantanal Mato-grossense, e que servia de pista de pouso para aeronaves utilizadas por uma quadrilha.

As investigações iniciaram em junho de 2009, quando a Gerência de Inteligência Policial (GIP), da Polícia Judiciária Civil, chegou ao carregamento de 383 quilos de cocaína escondidos na Fazenda Sete Irmãos.

Na época, empresários e advogados da Capital foram presos sob acusação de lavagem de dinheiro e tiveram vários carros importados - como Ferrari F430, Corvette C6, BMW X4 e Poerche Boxster S - apreendidos.

Os veículos foram devolvidos e os acusados respondem a processo em liberdade.

O Ministério Público Federal denunciou 35 pessoas por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
 





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