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Internacional
Domingo - 03 de Fevereiro de 2013 às 04:51

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, operado em dezembro em Cuba de um câncer e que encerrou seu ciclo pós-operatório, deu em Havana ordens a seu ministro da Defesa, Diego Molero, sobre temas de segurança e agradeceu às Forças Armadas do seu país por sua "lealdade", afirmou neste sábado o vice-presidente, Nicolás Maduro.
 
Na sexta-feira, Chávez "se reuniu com o almirante-em-chefe Molero, que veio feliz (de Havana) porque nosso comandante está, como sempre, lúcido, dando orientações e ordens", afirmou Maduro durante visita a um complexo agroalimentar no estado Portuguesa (oeste), transmitido pelo canal oficial.
 
Maduro tinha informado na sexta que "terminou" o ciclo pós-operatório do chefe de Estado, operado em 11 de dezembro em Cuba da reincidência de um câncer, reiterando que agora está em "uma nova fase de tratamento".
 
Chávez deu a Molero "uma série de instruções muito claras sobre o desenvolvimento dos planos da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), a segurança do país, a mobilização da força militar este ano", entre outras coisas, disse Maduro, ao detalhar a conversa com o ministro.
 
Segundo o vice-presidente, Chávez também pediu a Molero e aos altos comandos do governo para transmitir à FANB seus "agradecimentos" por sua lealdade.
 
"O comandante-em-chefe da nossa Força Armada se sentia orgulhoso e seguro porque tem uma força leal", acrescentou Maduro, segundo o relato de Molero, que viajou a Havana acompanhado do presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, cujo retorno a Caracas ainda é desconhecido.
 
O governo assegura que Chávez entrou em uma nova etapa de seu tratamento contra o câncer, diagnosticado em meados de 2011.
 
Segundo o boletim médico difundido pelo governo há uma semana, Chávez superou a insuficiência respiratória que sofreu após a cirurgia, embora tenha dito que ainda persistia em "certo grau" e que está "sendo devidamente tratada".
 
Desde que viajou a Cuba, Chávez não tem aparecido em público e por causa da doença não pode comparecer, em 10 de janeiro, à sua cerimônia de posse, após ser reeleito em outubro.
 
Chávez tem uma permissão da Assembleia Nacional, de maioria governista, para se ausentar indefinidamente do país até que se recupere. O Supremo Tribunal venezuelano avalizou que o presidente não prestasse juramento em janeiro e determinou que o faça quando estiver em condições.





Fonte: AFP

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