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Política
Domingo - 03 de Fevereiro de 2013 às 22:30

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O prefeito de Cáceres (a 222 km de Cuiabá) Francis Mariz (PMDB) aplicará multa de 1% sob o valor do imóvel onde for encontrado foco do mosquito da dengue. Para chegar ao conhecimento dos locais que servem de abrigo para o aedes aegypti, o gestor realizou neste sábado (2), o dia D contra a dengue, data em que o município contou com um mutirão de limpeza e ações de conscientização para erradicar os criadouros do mosquito transmissor. “Esperamos que, com isso, cada proprietário do imóvel cuide de sua residência”.

 

Segundo o peemedebista, a lei em questão já está em vigor desde a gestão passada e apenas será colocada em prática. “Vamos colocar a campanha no ar e estamos confiantes no trabalho dos voluntários". Participaram do mutirão cerca de 300 voluntários, entre clubes de serviço, entidades e o Exército Brasileiro.

Os trabalhos foram coordenados pela prefeitura, com apoio das secretarias de Saúde, de Obras e respaldo das demais. Durante o dia D, 60 caminhões foram destinados a recolher o lixo em 63 mil sacos de lixo de 100 litros. “Porque a dengue é um problema de falta de limpeza, então não haverá mais desculpa”.

A intenção do gestor é evitar que a cidade reviva o surto ocorrido em 2009 e início de 2010. Naquela época, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentaram larvas do mosquito transmissor, conforme levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) 2010, apresentado pelo ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Lei

 

A lei sancionada em Mato Grosso, número 9.698/2012, tem por objetivo cobrar mais responsabilidade de quem trabalha com materiais que possam acumular água. Prevê punições para pessoas físicas e jurídicas que forem flagradas com focos de reprodução do mosquito da dengue em terrenos e empresas.

 

Conforme a determinação, empresas com mais de 50 funcionários ou que possuam área superior a 500 metros quadrados deverão montar comissões para combater possíveis focos de criação de mosquitos. Além disso, as empresas que apresentarem riscos à saúde podem ser interditadas e terão a autorização de funcionamento suspensa por 30 ou até que o problema seja resolvido. As multas variam de R$ 2,3 mil a R$ 92 mil reais.





Fonte: RD News

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