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Polícia
Segunda - 04 de Fevereiro de 2013 às 19:05

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A advogada Jackeline Pacheco, presa nesta segunda-feira (4) pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), em Cuiabá, por suspeita de envolvimento com uma quadrilha que assaltou agências bancárias no interior, foi transferida no final da tarde para uma cela especial do 1º Batalhão da Polícia Militar, na Avenida 15 de Novembro. Ela estava no Gaeco desde a manhã desta segunda após ser presa preventivamente durante a operação.

 O advogado Luciano Augusto Nunes reforça que os profissionais têm a prerrogativa e não podem ficar em uma cela comum. Além de Jackeline, outras nove pessoas tiveram as prisões decretadas por suspeita de envolvimento com a quadrilha que assaltou duas agências bancárias de Comodoro, a 677 quilômetros de Cuiabá, em outubro do ano passado. Outra advogada que atua na capital também está na lista dos envolvidos e continua foragida, conforme informou ao G1 o Gaeco.

 As prisões foram expedidas pelo juiz da 1ª Vara de Comodoro, João Filho de Almeida Portela, e estão sendo cumpridas em várias cidades, incluindo Cuiabá e Comodoro. Até o momento, apenas cinco pessoas foram presas dos dez mandados de prisão. No entanto, os detalhes da operação não foram divulgados porque a investigação corre em segredo de Justiça.

 O advogado de Jackeline Pacheco declarou ao G1 que ainda não conhece o teor da denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) que resultou nas prisões, mas alegou que a cliente não tem nenhuma ligação com a quadrilha.

Assalto
 No dia 30 de outubro do ano passado, um grupo criminoso, composto por cerca de sete homens armados e encapuzados, invadiu e roubou duas agências bancárias e fez 15 clientes e funcionários reféns. A ação foi realizada no estilo Novo Cangaço no estilo Novo Cangaço, onde quadrilhas fortemente armadas atacam agências bancárias de pequenas cidades, usam os moradores como escudo humano e levam reféns para se proteger da polícia.

 Na fuga, ainda de acordo com a Polícia Militar, a quadrilha incendiou uma das caminhonetes e abandonou o veículo no entrocamento das rodovias BR-364 e BR-174. Na ocasião, eles libertaram os reféns na saída da cidade.

 Em dezembro do ano passado foi divulgado balanço sobre os assaltos ocorridos de forma simultânea em duas agências que ficam na região central da cidade. Conforme a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), oito suspeitos de participar diretamente ou indiretamente das ações foram mortos e cinco presos. Também foi recuperada a maior parte do dinheiro levado. Do total de R$ 1,8 milhão roubado, mais de um milhão foi encontrado pela polícia depois de uma barreira montada no Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
 





Fonte: Do G1 MT

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