A mensagem de Dilma à Câmara dos Deputados e ao Senado foi entregue pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e lido durante a sessão inaugural do período legislativo de 2013, realizada nesta segunda-feira em Brasília.
No documento, a presidente diz que "2012 foi um ano desafiador para o Brasil" pela crise global e seu impacto na taxa de crescimento, que não chegou a 1%, mas ressaltou que "apesar do ritmo ter sido inferior ao esperado" durante do ano passado, o panorama para 2013 é encorajador.
Nesse sentido, ela destacou que a economia nacional continua em um cenário de "inflação controlada" e "taxas de juros em queda", o que permitirá em 2013 uma retomada do crescimento, que segundo cálculos oficiais será próximo de 4% neste ano.
Dilma destacou ainda o estímulo que a economia receberá das obras de infraestrutura para a Copa das Confederações deste ano e para a Copa do Mundo de 2014.
A presidente também assegurou que em 2013 serão retomadas as licitações de jazidas de gás e petróleo com a oferta de 289 novas áreas e que serão reforçados os investimentos na área energética para garantir o abastecimento ante a crescente demanda do setor industrial.
Dilma reiterou que a educação continuará como uma prioridade para seu governo, que focará em todos os aspectos e fases dessa área "fundamental" para o futuro, com ênfase na preparação de profissionais de todas as carreiras técnicas, que são as de que o Brasil mais precisa neste momento de "expansão".
Além disso, ela ressaltou que o desenvolvimento social e os programas de inclusão continuarão na primeira linha da ação do governo, que manterá e aprofundará os planos de distribuição de renda que nos últimos 10 anos permitiram que 40 milhões de brasileiros saíssem da pobreza.
Do mesmo modo, Dilma enumerou o que qualificou como "avanços" em saúde e segurança, outras duas áreas nas quais solicitou o apoio do Congresso para novos projetos que o governo vai apresentar.
A chefe de Estado disse que, nos dois anos em que está no poder, teve no Congresso um "parceiro crítico e colaborador", capaz de buscar "soluções e alternativas" para os problemas do país e de suas próprias diferenças políticas.
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