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Nacional
Terça - 05 de Fevereiro de 2013 às 13:36

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De acordo com boletim divulgado na manhã desta terça-feira (5), caiu para 85 o número de pacientes internados em hospitais devido ao incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, que ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro. Até a tarde de segunda-feira (4) 93 estavam internados. Além das altas, diminuiu de 35 para 28 o número de pacientes com necessidade de ventilação mecânica.

 Os números fazem parte do relatório da Força Nacional do SUS. Uma equipe está em Santa Maria agindo em conjunto com as secretarias municipal e estadual de Saúde e com outras entidades envolvidas no socorro às vítimas. Outra equipe atua em Porto Alegre.

 Conforme os últimos dados, estão internados em Santa Maria 31 pacientes, sendo um em ventilação mecânica. Em Porto Alegre estão outros 49, sendo 27 em ventilação mecânica. Canoas (3), Caxias do Sul (1) e Ijuí (1) também tratam pacientes.

 Na noite de sábado (2), Bruno Portella Fricks, 22 anos, que estava no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, não resistiu aos ferimentos e morreu, sendo a 237ª vítima da tragédia. Na tarde deste domingo (3), o médico Marcelo Cypel, especialista em transplante de pulmão e cirurgia torácica e diretor do programa de suporte pulmonar extracorpóreo da Universidade de Toronto, no Canadá, chegou a Porto Alegre para ajudar no tratamento dos feridos.

 O Ministério da Saúde informa que segue o trabalho de atenção psicossocial durante 24 horas por dia para acolhimento e apoio psicológico. De acordo com o último relatório, foram realizados mais de 490 atendimentos desde o início da ação. Os 103 profissionais realizaram 72 atendimentos até as 22h de segunda-feira (04).

Entenda


 O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 237 mortos na madrugada do último domingo (27). O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores:

 - O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.
 - Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
 - A banda comprou um sinalizador proibido.
 - O extintor de incêndio não funcionou.
 - Havia mais público do que a capacidade.
 - A boate tinha apenas um acesso para a rua.
 - O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
 - Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
 - 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
 - Equipamentos de gravação estavam no conserto.

 (Veja o que já se sabe e as perguntas a responder)
 





Fonte: Do G1 RS

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