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Piloto volta para MT e conta detalhes do sequestro
O piloto Paulo Cesar Asoia Bertocini, 30 anos, conhecido como "Paulinho Pium", que foi sequestrado em Juína e levado para Bolívia, onde ficou 16 dias, retornou esta madrugada a Mato Grosso, acompanhado de policiais mato-grossenses que foram buscá-lo no país vizinho.
Ele relatou para a polícia que foi dominado por 3 homens quando abastecia o bimotor de propriedade do prefeito de Juara, Edson Piovezan, e foi obrigado a pilotar até a Bolívia onde ficou refém dos bandidos, em Santa Cruz de La Siera, até ontem à tarde, quando foi solto e telefonou para familiares. Paulo disse que os bandidos lhe deram dinheiro para voltar a Juína e devolveram seu celular.
Ele relatou para a polícia que foi dominado por 3 homens quando abastecia o bimotor de propriedade do prefeito de Juara, Edson Piovezan, e foi obrigado a pilotar até a Bolívia onde ficou refém dos bandidos, em Santa Cruz de La Siera, até ontem à tarde, quando foi solto e telefonou para familiares. Paulo disse que os bandidos lhe deram dinheiro para voltar a Juína e devolveram seu celular.
Ele contou também que o local onde pousou a aeronave seria uma fazenda, onde foi montado acampamento e, quando os bandidos suspeitavam de alguma movimentação estranha, entravam em uma mata.
Ao que tudo indica, a aeronave (avaliada em R$ 1,5 milhão) foi roubada para ser usada no tráfico de drogas.
Paulo deve chegar hoje a Juína. Ele desapareceu no dia 1º deste mês após decolar do aeroporto de Juína com uma aeronave modelo Cessna, com capacidade para cinco pessoas. Ele manobrou o avião e decolou, supostamente sozinho. Depois disso não manteve contato com familiares ou amigos.
A principal hipótese apontada era de sequestro do piloto e roubo da aeronave. Inicialmente, uma informação repassada por uma testemunha ao delegado do município, Rodrigo Rufatto, era a de que o celular de Paulo teria emitido um sinal ao cruzar o estado de Rondônia. Isso fez com que se levantasse a possibilidade do piloto e avião terem entrado na Bolívia. Esta rota seria utilizada por traficantes de drogas para fugirem dos radares.
Conforme Só Notícias já informou, o piloto foi deixado no aeroporto por sua mãe e foi visto por duas testemunhas falando ao celular pouco antes de entrar na aeronave, realizar uma manobra e decolar. Ele iria realizar o transporte de um grupo de pessoas do município para Cuiabá, coisa que não ocorreu. O sistema de rastreamento da aeronave estaria desligado.
A aeronave pertence ao pecuarista e atual prefeito de Juara, Edson Piovesan, e estaria avaliada em R$ 1,5 milhão.
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/2203/visualizar/
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