Índios liberam 43 militares feitos reféns na Venezuela
Um grupo de 43 militares venezuelanos que haviam sido detidos por grupos indígenas foram libertados na noite de sábado, após o sucesso de uma negociação com as Forças Armadas nas instalações de uma mineradora no Estado fronteiriço de Bolívar, informou a mídia local.
Na quinta-feira, representantes de 12 comunidades indígenas detiveram e desarmaram os soldados perto da fronteira com o Brasil, em protesto por medidas contra a mineradora, que funciona sem permissão na localidade de Uriman.
O comandante da Região de Defesa Integral Guayana, Clíver Alcalá, informou ao canal Telesur sobre a libertação, disse a rede através de uma de suas contas no Twitter.
Meios de comunicação locais também anunciaram a solução do conflito, que teria sido possível depois que as autoridades aceitaram algumas das condições dos indígenas.
As etnias solicitaram permissões para a exploração mineira por sua conta, a restituição dos voos até as comunidades, que lhes forneciam alimentos, remédios e outros bens essenciais, e a desmilitarização da zona.
Na localidade existem operações da mineradora chinesa Citic, à qual se permitiu participar da rica jazida aurífera de Las Cristinas depois que o governo de Hugo Chávez nacionalizou a indústria do ouro em 2011, anulando várias concessões outorgadas até então e estabelecendo condições para a iniciativa privada.
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