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Cidades
Quinta - 09 de Janeiro de 2014 às 13:28

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 Um grupo organizado intitulado “Movimento Pedágio Não (MPN)”, formado por mais de 600 pessoas no Facebook, promoverá, no próximo dia 19, a primeira manifestação pública contra a criação do pedágio na Rodovia Emanuel Pinheiro, a MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte da Capital) e demanda a Campo Verde (140 km).
 
Com a página na rede social “Pedágio Não”, a intenção do grupo é fazer um “adezivaço” na saída para Chapada, próximo ao Supermercado Atacadão, para informar aos motoristas sobre o projeto do Governo do Estado que pretende conceder a rodovia à iniciativa privada. 
 
Ao MidiaNews, uma das idealizadoras da página, a jornalista Fernanda Leite, informou que o “Movimento Pedágio Não” não é contra o formato de concessão em Mato Grosso, mas sim a construção de praças de cobranças em um trecho de 67 km. 
 
“É um pedaço muito curto para uma cobrança que pode atingir, em cada praça, R$ 7,50. Para aqueles que trabalham em Cuiabá ou ainda que moram na Capital e têm que trabalhar no município será uma ‘cota’ diária muito grande”, explicou.
 
“Além disso, vemos que há uma bitributação, uma vez que, falando-se em Estado, existe o Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), que destina parte da arrecadação para as rodovias, e ainda o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Se quer o pedágio, que diminua então os impostos”, completou Fernanda. 
 
O projeto
 
No projeto para a concessão da MT-251, são previstas quatro praças de pedágios, duas para cada um dos dois trechos Cuiabá-Chapada e Chapada-Campo Verde, nos quilômetros 6, 26, 51 e 59. 
 
As praças foram informadas à população durante as audiências públicas, realizadas em Cuiabá, Chapada e Campo Verde, onde foi apresentado o estudo de viabilidade técnica, econômica, financeira e social da implementação do pedágio. 
 
A partir do levantamento que o valor de R$ 7,50, para as praças do primeiro trecho, foi calculado. 
 
O valor, no entanto, não é oficial e servirá de teto máximo quando o Governo do Estado abrir licitação, na modalidade menor preço. 
 
Com a realização das três audiências públicas necessárias, cabe ao Executivo agora encaminhar o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) ao Ibama, que fará a avaliação. 
 
A expectativa do secretário de Estado de Transporte e Infraestrutura, Cinésio de Oliveira, é que as primeiras licitações sejam feitas ainda neste primeiro semestre. 





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