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Protesto iniciado na rede social terá panfletagem na próxima semana
Grupo promove manifestação contra cobrança em rodovia
Um grupo organizado intitulado “Movimento Pedágio Não (MPN)”, formado por mais de 600 pessoas no Facebook, promoverá, no próximo dia 19, a primeira manifestação pública contra a criação do pedágio na Rodovia Emanuel Pinheiro, a MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte da Capital) e demanda a Campo Verde (140 km).
Com a página na rede social “Pedágio Não”, a intenção do grupo é fazer um “adezivaço” na saída para Chapada, próximo ao Supermercado Atacadão, para informar aos motoristas sobre o projeto do Governo do Estado que pretende conceder a rodovia à iniciativa privada.
Ao MidiaNews, uma das idealizadoras da página, a jornalista Fernanda Leite, informou que o “Movimento Pedágio Não” não é contra o formato de concessão em Mato Grosso, mas sim a construção de praças de cobranças em um trecho de 67 km.
“É um pedaço muito curto para uma cobrança que pode atingir, em cada praça, R$ 7,50. Para aqueles que trabalham em Cuiabá ou ainda que moram na Capital e têm que trabalhar no município será uma ‘cota’ diária muito grande”, explicou.
“Além disso, vemos que há uma bitributação, uma vez que, falando-se em Estado, existe o Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), que destina parte da arrecadação para as rodovias, e ainda o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Se quer o pedágio, que diminua então os impostos”, completou Fernanda.
O projeto
No projeto para a concessão da MT-251, são previstas quatro praças de pedágios, duas para cada um dos dois trechos Cuiabá-Chapada e Chapada-Campo Verde, nos quilômetros 6, 26, 51 e 59.
As praças foram informadas à população durante as audiências públicas, realizadas em Cuiabá, Chapada e Campo Verde, onde foi apresentado o estudo de viabilidade técnica, econômica, financeira e social da implementação do pedágio.
A partir do levantamento que o valor de R$ 7,50, para as praças do primeiro trecho, foi calculado.
O valor, no entanto, não é oficial e servirá de teto máximo quando o Governo do Estado abrir licitação, na modalidade menor preço.
Com a realização das três audiências públicas necessárias, cabe ao Executivo agora encaminhar o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) ao Ibama, que fará a avaliação.
A expectativa do secretário de Estado de Transporte e Infraestrutura, Cinésio de Oliveira, é que as primeiras licitações sejam feitas ainda neste primeiro semestre.
Fonte:
Mídia News
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