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Polícia
Quarta - 13 de Fevereiro de 2013 às 11:55

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Está marcada para a quinta-feira da próxima semana (21) audiência de instrução do processo que apura as mortes de Admárcia Mônica da Silva Alves, 44, e de Ryan Alves Camargo, ocorridas em novembro do ano passado.

Além do acusado, Carlos Henrique Costa de Carvalho, 25, preso preventivamente desde o dia do crime, outras 16 pessoas deverão ser ouvidas pela juíza da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Contra a Mulher, Ana Cristina Silva Mendes, no Fórum Criminal da Capital.

Carvalho, atualmente preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, responde pelos crimes de violação de domicílio, destruição de coisa alheia e 2 homicídios, triplamente qualificados. A soma de todas as penas previstas no Código Penal varia entre 25 e 65 anos de reclusão.

A audiência de instrução faz parte do processo penal. Após a oitiva das testemunhas e a produção de provas, por parte da acusação e da defesa, Carvalho, caso haja indícios de que tenha cometido o crime, será pronunciado, ou seja, levado a júri popular, o que definirá sua condenação ou absolvição.

O acusado era genro de Adimárcia e padrasto de Ryan e, no dia 11 de novembro, invadiu a residência onde os 2 estavam, esfaqueou e queimou o corpo da sogra e saiu carregando o menino. Ryan foi jogado, ainda com vida, no Rio Cuiabá e morreu afogado. Ele foi preso horas depois pela Polícia, chegou a negar o crime, mas em conversas informais confessou as duas execuções.

Para o Ministério Público do Estado (MPE), responsável pela acusação, os crimes, cometidos por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas, foi motivado por ciúme, uma vez que a mãe do garoto, Thassya da Silva Alves, havia terminado um relacionamento com o acusado.
 





Fonte: A Gazeta

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