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Cúpula nacional do PR teria vetado Maggi em ministério
O presidente nacional do Partido da República (PR), o senador Alfredo Nascimento (PR-AM), teria vetado o nome de Blairo Maggi (PR) para ocupar um ministério do Governo Dilma Rousseff (PT).
De acordo com o colunista político Cláudio Humberto, em conversa com a presidente na última quinta-feira (7), Nascimento teria afirmado que a nomeação de Maggi não representaria o PR na Esplanada dos Ministérios, e a sigla continuaria se considerando fora do Governo.
Desse modo, apesar de ser um dos favoritos do Palácio do Planalto para assumir um ministério, Maggi pode acabar sendo “fritado” nas articulações internas do PR.
E como Dilma quer assegurar o apoio de toda a sigla – e não somente do grupo ligado a Maggi – para sua reeleição em 2014, ela pode descartar o senador de Mato Grosso. Ainda nesta semana, a presidente deve conversar novamente com a cúpula republicana.
De acordo com o próprio Maggi, os ministérios que ele poderia assumir são Agricultura ou Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Em entrevista recente, o senador disse que está pronto para aceitar algum convite do Palácio do Planalto.
“O meu perfil se encaixa mais numa dessas pastas, mas esta composição depende de algumas amarrações que passem pela presidente Dilma. O bloco do qual faço parte tem a intenção de indicar um ministro e, dentro do grupo, os companheiros analisam que meu nome é o que mais aglutina condições”, disse.
Apesar de um republicano, Paulo Sérgio Passos, estar no comando do Ministério dos Transportes, seu nome não foi referendado pela direção da sigla.
Passos assumiu o ministério em julho de 2011, após a queda de Nascimento do comando da pasta, em meio a um escândalo de corrupção.
Desde então, o PR adotou uma postura “independente” com relação ao Governo. Maggi seria o favorito do Planalto para reabilitar o PR e inserir a sigla novamente no coração do Governo.
Crise republicana
A crise entre Blairo Maggi e a cúpula nacional do PR atingiu seu ápice em outubro do ano passado, quando o senador de Mato Grosso foi deixado de fora da convenção da sigla que reconduziu Nascimento ao comando da executiva, e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) ao cargo de secretário-geral.
O deputado paulista foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
“O partido não perdoa Blairo após ele haver declarado que não admite ser comandado por Valdemar da Costa Neto, condenado no mensalão”, observou Cláudio Humberto em sua coluna.
Irritado após a exclusão, Maggi formulou uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se poderia deixar o partido sem perder o cargo de senador. A resposta à consulta deve sair nas próximas semanas.
Outro lado
O senador Blairo Maggi não foi localizado pela reportagem. Ele não atendeu às ligações para seu celular.
De acordo com o colunista político Cláudio Humberto, em conversa com a presidente na última quinta-feira (7), Nascimento teria afirmado que a nomeação de Maggi não representaria o PR na Esplanada dos Ministérios, e a sigla continuaria se considerando fora do Governo.
Desse modo, apesar de ser um dos favoritos do Palácio do Planalto para assumir um ministério, Maggi pode acabar sendo “fritado” nas articulações internas do PR.
E como Dilma quer assegurar o apoio de toda a sigla – e não somente do grupo ligado a Maggi – para sua reeleição em 2014, ela pode descartar o senador de Mato Grosso. Ainda nesta semana, a presidente deve conversar novamente com a cúpula republicana.
De acordo com o próprio Maggi, os ministérios que ele poderia assumir são Agricultura ou Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Em entrevista recente, o senador disse que está pronto para aceitar algum convite do Palácio do Planalto.
“O meu perfil se encaixa mais numa dessas pastas, mas esta composição depende de algumas amarrações que passem pela presidente Dilma. O bloco do qual faço parte tem a intenção de indicar um ministro e, dentro do grupo, os companheiros analisam que meu nome é o que mais aglutina condições”, disse.
Apesar de um republicano, Paulo Sérgio Passos, estar no comando do Ministério dos Transportes, seu nome não foi referendado pela direção da sigla.
Passos assumiu o ministério em julho de 2011, após a queda de Nascimento do comando da pasta, em meio a um escândalo de corrupção.
Desde então, o PR adotou uma postura “independente” com relação ao Governo. Maggi seria o favorito do Planalto para reabilitar o PR e inserir a sigla novamente no coração do Governo.
Crise republicana
A crise entre Blairo Maggi e a cúpula nacional do PR atingiu seu ápice em outubro do ano passado, quando o senador de Mato Grosso foi deixado de fora da convenção da sigla que reconduziu Nascimento ao comando da executiva, e o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) ao cargo de secretário-geral.
O deputado paulista foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
“O partido não perdoa Blairo após ele haver declarado que não admite ser comandado por Valdemar da Costa Neto, condenado no mensalão”, observou Cláudio Humberto em sua coluna.
Irritado após a exclusão, Maggi formulou uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se poderia deixar o partido sem perder o cargo de senador. A resposta à consulta deve sair nas próximas semanas.
Outro lado
O senador Blairo Maggi não foi localizado pela reportagem. Ele não atendeu às ligações para seu celular.
Fonte:
Midia News
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/21742/visualizar/
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