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Pesquisa vai mapear população em vulnerabilidade em Cuiabá
O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho, recebeu em seu gabinete, ontem, a coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos, Cláudia Cristina Carvalho, e o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e coordenador do Grupo de Pesquisa Movimento Social e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFMT, Luiz Augusto Passos.
A pauta da reunião foi o I Seminário Temático: Triologia de Agamben na Interpretação do Contemporâneo, que tem como intuito a formação dos pesquisadores que vão trabalhar na pesquisa encomendada pelo Centro de Referência da Sejudh num mapeamento detalhado da população de/na rua em condição de vulnerabilidade de Cuiabá e Várzea Grande.
O seminário acontece entre os dias 14 e 16 de Janeiro na sede do Centro de Referência, durante todo o dia, e é fechado para o público da pesquisa, e no período da tarde do dia 16 será na UFMT aberto ao público geral. Com palestra ministrada pelos professores Castor Ruiz e Luiz Augusto Passos. “É um seminário muito importante, pois se trata dos Direitos Humanos. Essas pessoas precisam ter voz e serem ouvidas, e nós vamos ouvi-las”, disse o secretário.
Claudia Carvalho reforçou que essa ação do Centro de Referência vem potencializar os atendimentos realizados a estas pessoas. “A pesquisa vem ao encontro do trabalho que fazemos e contribuir para subsidiar outras politicas públicas com a questão dos imigrantes e egressos do sistema penitenciário que se encontram nessa situação”.
O Luiz Augusto Passos explicou que a pesquisa será separada por setores para facilitar a contagem e a traçarem o perfil dessa população. “Serão setores bem específicos como crianças e adolescentes, flanelinhas, trabalhadores do sexo, migrantes, idosos, indígenas e camponeses que perderam a terra. A partir disso será feito um comparativo com outras pesquisas, feitas em Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo, para ser apresentado às autoridades competentes e estudado qual a melhor forma de ajudá-los”.
"A importância do nosso projeto é que ele permita às pessoas verem que ali está um ser humano como a gente, com dignidade e com os direitos que lhes são inalienáveis, e que são sistematicamente apresentados com distorções, estimulando inclusive a violência ilegítima, inútil e desnecessária, para com aqueles que habitam com a gente a mesma cidade, de forma diversa. Queremos conhecê-los para melhor reconhecê-los como o outro e a outra de nós", acrescentou Passos.
O trabalho em Cuiabá e Várzea Grande já começou com o levantamento dos pontos principais e a pesquisa, vai começar assim que terminar o seminário na segunda quinzena de janeiro.
Fonte:
Só Notícias com assessoria
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