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Sábado - 16 de Fevereiro de 2013 às 07:27

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Professores decidiram deflagrar greve em assembleia nesta quinta-feira (14) (Foto: Assessoria / Sintep-MT)

Segundo Sintep, adiamento não muda panorama
de greve (Foto: Assessoria / Sintep-MT)

A Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, adiou em uma semana o início do ano letivo de 2013 para os cerca de 22 mil alunos da rede pública da cidade.

A decisão vale para todas as escolas da rede (que oferece Educação Infantil e Ensino Fundamental) e foi publicada em portaria nesta sexta-feira (15), um dia pós o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) decidir deflagrar greve no município devido a atrasos salariais.

De acordo com a Prefeitura, a medida é necessária para regularizar “uma série de pendências”, incluindo a difícil situação financeira encontrada pela nova gestão do município.

Questionada, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação (SME) reafirmou que a medida nada tem a ver com o anúncio de greve por parte dos cerca de 1,7 mil professores e funcionários, lembrando que também houve adiamento semelhante no início do período letivo do ano passado. Nesta sexta-feira, a SME já passou a comunicar todas as escolas da rede a respeito da medida.

Segundo o presidente da subsede do Sintep em Várzea Grande, Gilmar Soares, a alteração do calendário não influencia em nada o panorama de greve. Independentemente da data de início das aulas na rede municipal, “a decisão é de não iniciar o ano letivo enquanto não houver o pagamento dos salários atrasados”, reforçou o sindicalista, categórico.

Os professores de Várzea Grande decidiram cruzar os braços após discussão em assembleia na manhã da última quinta-feira. O motivo é o atraso no pagamento de salários – o de janeiro, por exemplo, até hoje não foi pago e o de dezembro foi pago no último dia 31. Tão logo foi anunciada a greve, a SME informou que o pagamento do mês de janeiro deve ocorrer assim que houver condições.

Professores e funcionários reclamam também do não recebimento de um terço do valor correspondente às férias. Além disso, alegam que há outras pendências salariais localizadas dentre os servidores.





Fonte: Do G1 MT

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