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Esportes
Sábado - 16 de Fevereiro de 2013 às 08:35

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A derrota de virada para o Rondonópolis Esporte Clube (REC) de 2 a 1 na última quinta-feira em pleno Dutrinha expôs mais uma vez a necessidade da diretoria do Mixto em contratar reforços para o andamento do Campeonato Mato-grossense. O revés foi tão prejudicial que o time acabou perdendo duas posições na tabela de classificação, deixando a quarta colocação para ocupar agora a sexta com os nove pontos anteriores ao último jogo.
 
Mas o que está tirando a paciência do técnico Eduardo Henrique é a morosidade da diretoria alvinegra em trazer os reforços solicitados por ele desde antes do iniciar o Estadual. Horas depois da derrota em casa, o treinador evitou tocar no assunto sobre a contratação de mais jogadores, visando já o returno do campeonato.
 
"Não quero tocar mais nesse assunto sobre reforços. O que eu tinha de falar e de pedir já foi falado com a diretoria do clube. Eles (dirigentes) sabem da nossa carência. Então, não vou ficar repetindo algo que já é de conhecimento de quem representa o Mixto", disse um Eduardo bem menos paciente do que o habitual.
 
A maior preocupação da comissão técnica é quanto à oscilação da equipe de um jogo para o outro. A equipe conseguiu duas vitórias consecutivas na condição de visitante superando Sinop e Cacerense. Em seguida empatou sem gols com o União dentro do Dutrinha, jogando com um homem a mais todo o segundo tempo. No clube desde ano passado, Eduardo Henrique constatou à falta de experiência da maioria dos jogadores.
 
"O Mixto deve ser o time com a menor média de idade. Temos vários jogadores abaixo dos 21 anos. Na equipe titular, devo ter seis jogadores com 20 anos. Falta experiência para a maioria. Por isso, o time está oscilando muito no campeonato", afirmou.
 
Principal jogador do ataque alvinegro, inclusive artilheiro do time no Mato-grossense com três gols marcados, o atacante Paulo Henrique tem apenas 20 anos. O lateral esquerdo Jeanzinho tem 19 e o volante Jean, oriundo do futebol amador de Araputanga, está com 18.
 
A tão esperada regularidade só será possível com a chegada de jogadores mais rodados. "A diretoria é ciente de que precisamos de mais gente no elenco, inclusive já até passei nomes. Estou no aguardo. O campeonato entra na fase de afunilamento e precisamos recuperar as posições perdidas nos dois últimos jogos", complementou Eduardo Henrique.
 
Ao compartilhar a gestão do clube com o Conselho Gestor, grupo responsável em autorizar em controlar gastos, o presidente Hélio Machado tem encontrado dificuldade para trazer reforços considerados de ‘peso". Isto é, jogadores com poder de decisão. Se não bastasse a falta de atletas de qualidade no mercado nacional, a diretoria trabalha com o teto salarial estipulado pelo Conselho, que aceita pagar uma folha no valor de até R$ 60 mil/mês.
 
O controle e a dificuldade financeira é tanta no clube alvinegro que vários jogadores deixaram de vestir a camisa alvinegra por conta da falta de dinheiro para comprar passagens aéreas para enviar aos atletas contatados. Foram várias rejeições como a do atacante Negreiros, ex-Flamengo. O jogador foi anunciado como reforço, mas de última hora acabou desistindo ao saber da situação do Alvinegro da Vargas.
 
Para a penúltima rodada do turno do campeonato, compromisso frente ao líder isolado Luverdense que soma 16 pontos, Eduardo confirmou a estreia do atacante Caio. O jogador se apresentou na semana passada e deve entrar no time titular no lugar de Gilmar, que passa por um jejum de gol desde início do Estadual. Em outros setores da equipe a tendência é ir para o campo com a mesma formação que saiu jogando contra o REC.
 
Atual campeão mato-grossense e um dos representantes do Estado na Série C, o Luverdense está embalado no Estadual com cinco vitórias consecutivas.
 





Fonte: A Gazeta

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