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Sábado - 23 de Fevereiro de 2013 às 10:43

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Jennifer morreu em outubro de 2012 em São Paulo. (Foto: Reprodução/TVCA)
Jennifer morreu em outubro de 2012 em São Paulo. (Foto: Reprodução/TVCA)

Os pais de Jennifer Cristina dos Santos, uma jovem diabética que morreu após complicações de saúde, decidiram processar a equipe médica do Hospital Bandeirantes, em São Paulo (SP), onde a garota ficou internada. Os pais da menina moram em Cáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá e questionam os procedimentos médicos feito pelo hospital paulista.

De acordo com a família, eles descobriram que a menina estava com diabete aos 10 anos. A doença foi se agravando e Jennifer precisou fazer transplante de rim, feito pelo próprio pai da garota. ‘’Eu doei o meu rim e foi um sucesso. Mas ela ficou com esse rim uns três meses e pouco”, declarou José Santana, pai da jovem.

Alguns meses depois a menina fez um novo transplante, e segundo a família, ela teve infecção hospitalar e precisou fazer três cirurgias reparadoras. Em outubro do ano passado ela foi internada e morreu no hospital em São Paulo.

"Vendo minha filha naquele estado dizendo: ‘Mãe não deixa eu morrer, eu não quero morrer”, desabafou a mãe da jovem, Zoraide Alves dos Santos. A família recorreu à Justiça e conseguiu documentos do hospital.

No prontuário, a equipe médica registrou que o quadro de saúde de Jennifer era de falência múltipla dos órgãos. No entanto, a paciente foi internada e medicada com morfina, para aliviar a dor. Além disso, foi dada a indicação de não executar medidas de ressuscitação em caso de parada cardíaca.

“Ao invés de fazer os exames de rotina, acharam por bem suspendê-los e ministrar morfina combinado com outros remédios. São remedios paliativos para que [Jennifer] tivesse uma morte tranquila, sem dor”, argumentou o advogado da família, Luis Antônio Siqueira Campos.

Os pais afirmam que não autorizaram esse procedimento escolhido pelos médicos. O advogado ingressou na Justiça e pede indenização de R$ 20 milhões para a família, além de acionar a Polícia Civil para investigar o caso.

Outro lado
Por nota, o Hospital Bandeirantes esclareceu que deu todo o atendimento necessário à paciente no transplante. A unidade afirmou que depois na recuperação que em outubro do ano passado, ela retornou em estado grave e morreu. A direção do hospital informou ainda que a instituição é referência em transplantes no país pelo serviço de excelência prestado à polulação.





Fonte: Do G1 MT

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