Rede precisa de 10 mil assinaturas em MT; coleta começa
A meta de Mato Grosso para criação do novo partido, intitulado de “Rede Sustentabilidade”, é atingir 10 mil assinaturas até setembro deste ano. Para isso, neste sábado (23) a Comissão Provisória da sigla dá início ao primeiro mutirão de coleta das rubricas com grupos de militantes espalhados por 11 municípios. Com foco no desenvolvimento sustentável e na desburocratização partidária, a legenda precisa de pelo menos 500 mil assinaturas em todo o país para se viabilizar.
Em Cuiabá, o ponto encontro será na Praça Alencastro, em frente a prefeitura, a partir das 8h. Os responsáveis, no entanto, ficarão no local somente até às 9h e, em seguida, vão se dissipar pelas ruas da Capital. Os demais grupos de militantes estarão concentrados em Várzea Grande, Rondonópolis, Tangará da Serra, Sorriso, Alta Floresta, Terra Nova, Barra do Bugres, Vila Rica, Diamantino e Itaúba.
De acordo com um dos fundadores da sigla, o ex-secretário de Meio Ambiente da Capital Archimedes Pereira Lima (ex-PV), para assinar o documento basta ter em mãos o título de eleitor. “É válido ressaltar que atestar a criação da legenda não quer dizer estar filiado. É apenas um aval”. O ex-secretário pontua ainda, que os interessados em fazer parte do grupo provisório do Estado podem curtir a fan page do “Rede” na rede social Facebook, ou se increver pelo site site www.brasilemrede.com.br.
O partido, idealizado pela ex-senadora Marina Silva, foi lançado oficialmente no último dia 16, em ato realizado em Brasília. Além de Archimedes, outros dois mato-grossenses fazem parte do grupo de fundadores, sendo o ex-presidente municipal do PT em Cuiabá, dissidente do partido, Jairo Rocha, e o suplente de deputado federal Sérgio Guimarães (ex-PV). Além disso, para dar “peso” a legenda no Estado, são fortes as especulações sobre a filiação da ex-senadora Serys Marly (sem partido). Ela também deixou o PT no ano passado, sob argumento de que estava sofrendo discriminação, perseguição e injustiça por parte da ala majoritária do partido.
O “Rede” não terá presidente, será uma direção colegiada e a cada seis meses um porta-voz de cada localidade será escolhido pelos membros da sigla. Além disso, não serão aceitas doações financeiras oriundas de indústrias de armas, bebidas alcoólicas e agrotóxicos, bem como será estabelecido um teto para doações de pessoas físicas e jurídicas. Já os candidatos, serão escolhidos por prévias.
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