Aumento no preço de combustível fica acima do prometido por sindicato

Quem não abasteceu os tanques até esta sexta-feira (22) perdeu a chance de aproveitar o preço antigo da gasolina e diesel, que mesmo com autorização para reajuste entre 3% e 5% desde 30 de janeiro deste ano, continuavam sem aumento na grande maioria dos postos de Cuiabá e Várzea Grande. Porém, neste sábado (23) os preços amanheceram mais caros entre 6% e 7% nas 2 maiores cidades do Estado. A gasolina antes vendida por R$ 2,99 o litro saltou para R$ 3,17 e R$ 3,19 em alguns postos.

O diesel que custava R$ 2,45 o litro nos postos da bandeira BR em Cuiabá e Várzea Grande também foi reajustado e agora custa em média R$ 2,59. Apesar de empresários e funcionários negarem qualquer combinação de preço nas bombas, o que se percebe na prática é que os preços são praticamente iguais, variando em no máximo 2 centavos. Até o aumento nos preços ocorreu na mesma data.

O reajuste nas refinarias anunciado pela Petrobras em 29 de janeiro foi de de 6,6% na gasolina e 5,4% no diesel e começou pelas distribuidoras, que passaram a faturar os produtos com o novo valor no dia seguinte. Apesar disso, somente agora quase um mês depois é que o consumidor percebe de fato, o aumento de preço nas bombas de quase todos os postos da Capital e de Várzea Grande.

No dia 30 de janeiro, o Sindicato das Revendas de Combustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo/MT) concedeu coletiva afirmando ser inevitável o repasse do aumento de preço aos consumidores. Disse, porém, à ocasião, que desde a mudança nos preços da gasolina e do diesel estariam sendo reajustados entre 3% e 5% dependendo da bandeira de cada estabelecimento. Mas agora na prática, não foi o que ocorreu, pois o reajuste ficou entre R$ 6,5% e 7% na gasolina, o que aumentou entre 18 e 20 centavos no preço final. Quanto ao diesel, os preços praticados agora representam aumento de 6%, ou seja, 14 centavos a mais pelo litro do combustível.