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Nacional
Quinta - 19 de Dezembro de 2013 às 21:40

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 Dez dias após corpo de Iasmin Martins de Souza Silva, de 8 anos, ser encontrado em Catalão, no sul de Goiás, a mãe dela, Leidiane Martins Pereira, fala sobre a saudade da filha, morta a pauladas após ser violentada: "Faz muita falta". Muito abalada, ela decidiu se desfazer dos objetos da menina e a única peça que guardou foi um vestido rosa.

"As roupinha dela eu joguei fora e a caminha, com colchão e tudo. Até a bicicletinha dela eu dei para a menina aqui do vizinho, porque eu não estou dando conta nem de olhar para a bicicletinha", relata a mãe.
Iasmin, segundo a mãe, era uma criança muito alegre e querida por todos. O crime chocou a cidade de Catalão. Para Leidiane, ver o criminoso atrás das grades vai trazer, de certa forma, alguma paz: "Eu quero que ele pague. O que eu estou sofrendo, ninguém vai tirar de mim".
 
Um dia após o corpo ser encontrado, com base em depoimentos de testemunhas, a polícia conseguiu chegar a um suspeito, pedreiro de 37 anos que acabou preso porque tinha um mandado de prisão contra ele em aberto.
Em depoimento, o homem negou a autoria do crime e, segundo a delegada, disse que Iasmin era amiga de sua filha. A transferência do suspeito para o presídio local causou um princípio de rebelião. Após o incidente, ele está preso em uma cela especial da cadeia de Catalão.
A delegada responsável pelo caso, Alessandra Maria de Castro, disse que aguarda o resultado do exame para saber se ele é realmente o culpado e concluir o inquérito. Ela explica que o exame compara amostras do DNA do suspeito com o material colhido na vítima. A previsão é de que o resultado saia esta semana. 
 
Crime
Iasmin foi encontrada morta na segunda-feira (9), em uma obra, um dia após ter saído da casa da avó para ir até a feira onde a mãe estava trabalhando. No entanto, a menina não chegou ao destino. Após o sumiço, familiares e policiais chegaram a procurá-la, mas não a encontraram.
Na manhã seguinte, o pedreiro Luizmar Bernardes achou o corpo da menina na obra onde trabalha, no Bairro Paineiras. Ele lembra com tristeza do momento em que a viu: "Cheguei e nós [outros colegas] trabalhamos um pouquinho. Quando olhei lá dentro, me deparei com a criança morta lá e chamei outro colega meu para olhar. É triste de ver. A cena é lamentável".
O padrasto da vítima, Roberto de Sá Silva, contou que soube da morte por telefone. "Um tio meu estava ouvindo rádio e me ligou avisando que haviam encontrado uma menina morta. Fui para o local com minha esposa e, infelizmente, era ela".





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