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Política
Quarta - 27 de Fevereiro de 2013 às 16:06

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O deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) defendeu na Câmara a atenção e o apoio do Congresso Nacional e do governo com relação às universidades corporativas. Essas entidades, disse ele, revelam-se como instrumentos estratégicos, essenciais e imprescindíveis para aumentar a competitividade do País e garantir o desenvolvimento sustentável da economia.

As universidades corporativas estão presentes em grandes empresas brasileiras há mais de 20 anos, e, cada vez mais, aumenta o número de empresas no Brasil que investem em estruturas próprias para educar e formar os respectivos funcionários. Em relação a outros países, a quantidade de cursos de pós-graduação e escolas corporativas, no entanto, ainda é pequena, observa o deputado.
Para Bezerra, as universidades corporativas, que podem ser instaladas física ou virtualmente nas organizações, não pretendem substituir ou disputar espaço com as universidades tradicionais. “Ao contrário, elas se complementam e podem estabelecer alianças entre si, com vistas a promover a formação de mão de obra e a empregabilidade de profissionais capacitados”, ressalta.
“As universidades corporativas correspondem a uma nova alternativa de sistema educacional que vem sendo difundida no País e que, sem dúvida, merece atenção do Congresso Nacional e do Governo, tendo em vista sua indiscutível importância, comprovada pelos resultados já alcançados na prática”, complementa o parlamentar.

Conforme Bezerra, o Brasil está atrasado no desafio global de qualificar mão de obra. “Trata-se, pois, de recuperar o tempo perdido”. Sensíveis a essa realidade, disse ele, as empresas estão criando as próprias universidades, investindo em cursos de formação específicos, destinados a atender à demanda do mercado por mão de obra cada vez mais qualificada.
São, com efeito, numerosos os benefícios da criação de uma universidade corporativa em termos de inovação, agilidade, flexibilidade, estabelecimento de parcerias, competitividade e sustentabilidade, possibilitando, inclusive, redução de custos.

Entre as empresas que, atualmente no Brasil, dispõem de um sistema educacional próprio estão, por exemplo, Petrobras, Vale, OSX da indústria naval, Gerdau, AmBev, Votorantim, conforme reportagem do jornal Valor Econômico. 
 
 





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