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Nacional
Quinta - 28 de Fevereiro de 2013 às 01:23

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Boate Planet Music Hall, em Porto Alegre, de Ronaldinho Gaúcho, foi interditada
Boate Planet Music Hall, em Porto Alegre, de Ronaldinho Gaúcho, foi interditada Foto: Foto: Wesley Santos/PressDigital
 

A boate Planet Music Hall, que opera em um imóvel da família de Ronaldinho Gaúcho, em Porto Alegre, foi interditada nesta quarta-feira pela Secretaria de Comércio da prefeitura por não estar com as condições de segurança regularizadas; não havia alvará de funcionamento e do Corpo de Bombeiros. A inspeção foi motivada pela tragédia em Santa Maria, ocorrida no mês passado. Na ocasião, 239 pessoas morreram vítimas de um incêndio na boate Kiss.

Um mutirão de fiscalização da prefeitura gaúcha apontou irregularidades em outros três estabelecimentos nesta quarta-feira, e a Planet Music Hall (fechada para reformas desde dezembro) não possui prazo para que seja reaberta. As casas noturnas Apollo II e Faça Acontecer também foram fechadas.

 

Secretaria de Comércio da prefeitura de Porto Alegre interditou o imóvel
Secretaria de Comércio da prefeitura de Porto Alegre interditou o imóvel Foto: Foto: Wesley Santos/PressDigital

 

Em fevereiro de 2012, a boate ficou interditada por causa do assassinato de um jovem de 18 anos na entrada do estabelecimento, e em 2011 duas pessoas foram agredidas por seguranças no local. Ronaldinho é acusado de passar um cheque sem fundo no valor de R$ 240 mil como parte do pagamento pelo imóvel, em 2009.

 

Foto: Foto: Wesley Santos/PressDigital

 

De acordo com Sérgio Queiroz, advogado de Ronaldinho, a Planet Music Hall funciona em um prédio do jogador, que aluga o espaço aos administradores da casa. Sobre a acusação de cheque sem fundos, Sérgio explica:

— O ex-proprietário do imóvel brigou com o sócio e com advogada, e a Justiça segurou o pagamento para acertar os honorários da advogada, mas o dinheiro saiu da conta do Ronaldinho. O Ronaldinho não passaria um cheque sem fundo desse valor.

Exatamente um mês após a tragédia, a polícia gaúcha trabalha agora contra o tempo para finalizar o inquérito sobre as causas do incêndio na boate Kiss antes deste domingo, prazo em que vencem as prisões provisórias dos quatro acusados detidos — dois sócios da boate e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira. A polícia pode pedir a prisão preventiva dos quatro presos, caso não consiga concluir a investigação no prazo estabelecido.






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