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Polícia
Sexta - 20 de Dezembro de 2013 às 09:15

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 Policiais militares prenderam o segurança J.M.A.,de 32 anos, acusado de estuprar ao menos sete mulheres em Cuiabá. Na lista das vítimas, estão duas meninas de 12 anos e mais três adolescentes. 
 
O suspeito é conhecido como “Maníaco do Distrito”. A prisão dele ocorreu no Residencial Alice Novick, nesta quinta-feira (19), por volta das 14 horas, após ser reconhecido por uma das vítimas, uma jovem  de 18 anos. Com ele, foi apreendida uma arma de brinquedo e uma motocicleta.
 
Armado com uma pistola de brinquedo, e usando uma motocicleta Suzuki preta, ele rendia as vítimas e as levava para um matagal, numa estrada de terra, próximo do Distrito Industrial.
 
Segundo a garota, ele a rendeu quando ela estava de bicicleta, no Distrito Industrial. Assim que ele se aproximou com a moto, disse que estava armado e a obrigou a subir na garupa da moto, senão atirava.
 
De lá, ela foi levada por uma estrada de terra, onde foi abusada sexualmente. Durante todo o tempo, ela teve que ficar com os olhos vendados. 
 
“Eu só chorava não sabia o que fazer. Foi muito triste, muito sofrimento”, relatou a adolescente.
 
Outra vítima, uma menina de 12 anos, disse que foi abordada quando saía de casa para ir a uma padaria, no bairro São Francisco, onde reside. “Ele disse que estava armado, mostrou a ponta da arma e me obrigou a subir na moto”, relatou.
 
Reconhecimento
 
A prisão do suspeito foi repassada pelo Serviço de Inteligência dos diversos Batalhões e, no momento em que os PMs confeccionavam o boletim de ocorrência, outras viaturas traziam mais seis vítimas, que o reconheceram.
 
“Algumas já tinham prestado declaração na Delegacia de Defesa da Mulher e foram dispensadas, mas três vítimas foram ouvidas e relataram o estupro ocorrido de forma semelhante, e sempre no mesmo local”, explicou um policial plantonista.
 
Os policiais acreditam que, com a divulgação da prisão do suspeito, o número de vítimas pode ser maior, possivelmente superior a uma dezena. Autuado pelo crime de estupro, o vigia se reservou no direito de falar somente em juízo.





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