As primeiras horas do julgamento do goleiro Bruno Fernandes, no Tribunal do Júri de Contagem, em Minas Gerais, foram marcadas por emoções opostos do jogador e de sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues. Enquanto o goleiro permaneceu de cabeça baixa, com uma bíblia nas mãos - entregue por um de seus advogados -, Dayanne ria enquanto conversava com sua defesa.
Bruno está visivelmente mais magro e, apesar de um de seus advogados, Francisco Simim, garantir que ele está calmo, parece bastante apreensivo. Ele mantém o olhar baixo. O goleiro veste o uniforme da Penitenciária Nelson Hungria, também em Contagem, onde está preso, mas não está algemado. Em determinados momento, ele folheia a bíblia.
Um dos únicos momentos em que o goleiro levantou os olhos foi quando sua mulher, Ingrid Calheiros, entrou na sala. Ele acenou para ela. E foi neste momento que Sonia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samúdio, virou-se para sua advogada, Maria Lúcia Borges, e comentou: “É igualzinho”. Sonia falava da semelhança entre Bruno e Bruninho, filho do jogador com Eliza Samudio.
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