Cardeais realizam nesta quarta-feira (6) 4ª congregação. Cinco eleitores do conclave ainda não chegaram ao Vaticano.
Cardeais têm dificuldades para definir início do conclave, admite brasileiro
Os cardeais da Igreja Católica, que têm se reunido todos os dias desde o início da semana, enfrentam dificuldades para definir a data de início do conclave que escolherá o novo Papa após a renúncia de Bento XVI. "Essa data está difícil de sair", disse o brasileiro Dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida, nesta quarta-feira (6) ao dirigir-se para mais um encontro. "Espero que comece no dia 11. Estou com saudades de Aparecida", afirmou.
Damasceno, que é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), estava acompanhado de Dom Geraldo Majella, arcebispo emérito de Salvador, e Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo. Eles seguiam para a quarta reunião de cardeais. No terceiro encontro, realizado na terça-feira, foi enviado um telegrama em agradecimento ao Papa Emérito.
Capela fechada
A Capela Sistina, onde acontecerá o conclave, fechou suas portas à visitação de turistas na terça para se preparar para a eleição secreta.
A capela, decorada com afrescos dos maiores artistas do Renascimento, como Michelangelo e Rafael, fica dentro da ala de museus do Palácio Apostólico, na Cidade do Vaticano.
Ela estava aberta ao público desde a renúncia do agora Papa Emérito Bento XVI, em 28 de fevereiro.
As outras salas do Museu do Vaticano continuam abertas normalmente para a visitação, exceto o Apartamento Borgia e a Coleção de Arte Religiosa Moderna.
Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, o trabalho principal de preparação consiste em elevar o piso da capela. Sobre ele, são colocadas as mesas e cadeiras para acomodar os cardeais.
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