Polícia argentina detém palmeirenses para apurar confusão
Três torcedores não puderam viajar com o resto dos membros da Mancha Alviverde para sair da Argentina nesta quinta-feira. A Polícia argentina deteve o trio para apurar a confusão com jogadores do Palmeiras pela manhã e, no fim da tarde, os liberou para voltar a São Paulo.
Desde o momento da detenção, profissionais da segurança do Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires não tinham a intenção de prendê-los. Os três passaram por um interrogatório, assim como Fernando Prass, atingido por uma xícara que gerou corte na sua cabeça - o gerente de futebol Omar Feitosa ficou na capital argentina para acompanhar o goleiro.A polícia liberou todos para viajar a São Paulo no mesmo voo e se recusou a passar informações mesmo sobre um possível boletim de ocorrência que poderia ter sido feito por quatro jogadores, de acordo com a imprensa argentina. Os policiais e os próprios torcedores não quiseram nem passar a identificação dos detidos.
A confusão ocorreu na manhã desta quinta-feira, quando membros da Mancha Alviverde cobraram Wesley com palavrões, inicialmente, até encontrar Valdivia. O chileno, que já não tem relação boa com os torcedores, tinha feito gesto obsceno na quarta-feira para um deles, conhecido como Zeca Urubu (agressor de João Vitor e Fabinho Capixaba), e aumentou a raiva dos palmeirenses.
O meia foi protegido por um paredão formado por jogadores e, posteriormente, se escondeu em um banheiro que tinha um segurança do clube postado à frente. Na tentativa de acertar Valdivia, os torcedores arremessaram tudo o que viam pela frente e os estilhaços de uma xícara cortaram a cabeça de Fernando Prass, que levou três pontos no local.
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