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Educação
Sábado - 09 de Março de 2013 às 19:37
Por: Diogo Alcântara

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Eles ainda estudam no ensino fundamental, mas já mostram que são capazes de criar soluções criativas para melhorar a vida de idosos utilizando a tecnologia da robótica. Com idade entre nove e 14 anos, cerca de 600 estudantes se reuniram Sesi de Taguatinga, no Distrito Federal, para participar da etapa final do Torneio de Robótica. Estar entre os mais bem classificados garantirá vaga em competições internacionais nos Estados Unidos e na Europa.
 
Com 14 anos, a paulista Viviane Pereira demonstra em um stand a invenção que criou junto com colegas da escola: um sensor de temperatura que corta o fornecimento de gás de cozinha para evitar que o cozimento passe do ponto. 
 
“Fizemos uma pesquisa com idosos e percebemos que um grande problema era o esquecimento. O olfato também perdia a sensibilidade com o tempo e muitos não percebiam que a comida estava queimando”, explica a estudante, que tem aulas de robótica na escola.
 
Capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, Lívia Borelli também tem 14 anos e está no nono ano do ensino fundamental. Ela e seus colegas levaram para o torneio um pacote de aplicativos de smartphones que eles prometem ser simplificado. “É uma maneira para que o idoso fique mais independente com a tecnologia e não precise da ajuda de um neto ou de um filho”, conta.
 
Lívia não esconde que a disciplina favorita na escola é matemática, mas afirma que tem uma queda por robótica também. “Acho muito importante aprender isso na escola, mas tem gente que acha um saco”, diz.
 
O professor Luiz Gustavo Dias acompanha seus alunos de Catalão (GO) na competição e explica que com o ensino da robótica os estudantes têm acesso a um conhecimento multidisciplinar, que mistura conhecimentos de matemática, física e química, por exemplo. Com aulas quinzenais de 1h40 de duração, os alunos são apresentados a uma temática específica e apresenta soluções com base na automação.
 
Em Brasília, o grupo de Catalão apresenta uma pulseira que funciona como um tipo de despertador como alerta para remédio. O dispositivo tem uma versão com formas geométricas, voltada a idosos que não foram alfabetizados. A solução, assim como as demais, é um protótipo. Segundo o professor, se produzido em larga escala, a invenção pode custar entre R$ 150 e R$ 200.
 
Além de expor soluções voltadas a idosos, os alunos competem em equipe usando robôs para cumprir tarefas e demonstrar conhecimento em automação. A etapa eliminatória acontece neste sábado e, no domingo, o torneio entra na etapa final, que definirá os vencedores.





Fonte: Terra

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