Professor de arte marcial é suspeito de estuprar 9 evangélicas
Um professor de artes marciais foi preso no Bairro Residencial Coxipó, em Cuiabá, suspeito de cometer estupro contra nove mulheres com idade entre 12 e 30 anos. Segundo as informações do tenente Cleison Nazário da Polícia Militar, a suspeita é que os casos vêm ocorrendo há mais de um mês e em vários bairros da capital. “A principal característica das vítimas é que elas são evangélicas. Usam roupas sociais, saia e blusa fechada”, contou o tenente ao G1. O suspeito foi preso na tarde desta quinta-feira (19).
Os crimes registrados até o momento foram cometidos nos bairros Alvorada, Dr. Fábio, Cidade Alta, Pedra 90, Jardim Passaredo e Coxipó, todos na capital mato-grossense. “Sabemos de pelo menos outras três vítimas que não registraram boletim por medo”, afirmou o tenente.
De acordo com a polícia, há uma semana casos semelhantes de abuso sexual vêm sendo registrados na região do Coxipó, em Cuiabá. “Começamos a realizar um trabalho de inteligência com as vítimas e a população e chegamos à localização dele”, disse. Segundo a PM, o suspeito dava aulas de taekwondo em uma academia no bairro Parque Cuiabá havia pelo menos oito anos e era bastante conhecido na região.
As informações da polícia são de que o suspeito morava em uma casa alugada no Bairro Residencial Coxipó, com uma namorada, de idade não confirmada. “A namorada dele tem filhos, mas não há registros de abuso das crianças”, destacou o tenente. O suspeito também trabalhava como vigilante.
Conforme o boletim de ocorrência, o suspeito abordava as vítimas montado em uma motocicleta. O vigilante as ameaçava com uma arma de brinquedo ou uma faca para que elas subissem na garupa e seguia para uma região de mata, onde cometia os abusos. Após iniciadas as investigações e localizado o suspeito, as vítimas com os relatos semelhantes foram convocadas para fazer o reconhecimento dele.
“Nós o encontramos, mas não tinha nenhuma acusação sobre ele. Só após esse primeiro reconhecimento ele foi autuado”, frisou Nazário. Algumas das vítimas contaram que foram agredidas pelo suspeito. Outras relataram que o abuso não chegou a ser consumado.
Conforme a Polícia Militar, o professor foi encaminhado ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Planalto, na capital, e posteriormente conduzido ao presídio. O caso deve ser encaminhado à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher.
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