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Internacional
Quarta - 13 de Março de 2013 às 21:17

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Interlocutor próximo à presidente Dilma Rousseff e ex-seminarista, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que o governo brasileiro recebe com “satisfação”, enquanto latino-americano, a escolha do papa Francisco. A origem do papa Francisco, na avaliação de Carvalho, ganha importância por dar à América Latina reconhecimento e um grau de influência nos destinos da Igreja Católica.

“Claro que a nossa alegria seria muito grande por conta, se fosse um papa brasileiro. Certamente ser argentino vai provocar muitas brincadeiras entre o povo brasileiro, mas eu quero dizer que o povo argentino é um povo para nós cada vez mais próximo, amigo, fraterno”, disse o ministro, em tom bem humorado. “As nossas diferenças do futebol vamos resolver no campo específico”, acrescentou.
 

O novo papa foi nomeado cardeal em 2001 por João Paulo II e atualmente era o arcebispo de Buenos Aires. Ele não estava entre os principais cotados por especialistas, nem por casas de apostas. No próximo dia 19, uma missa selará a posse de Francisco como papa. Na ocasião, o Brasil estará representado por uma comitiva designada pela presidente. Além de ser líder da Igreja Católica, o pontífice é o chefe de Estado do Vaticano.

O ministro afirma ainda que o governo brasileiro “espera manter o padrão de relações que nós temos – que é extraordinário – seja com a CNBB, com a Nunciatura local com Dom Giovanni, seja com a Santa Sé”. Ele evitou, no entanto, comentar manifestações conservadoras de Jorge Mario Bergoglio (nome original do papa) antes de ser nomeado.





Fonte: Terra

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