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Venda de combustíveis deve crescer 5,2% em 2013, estima Sindicom
Em 2013, as vendas de combustíveis no país devem crescer 5,2% em relação a 2012, superando a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) pelo quarto ano consecutivo, segundo o Sindicato Nacional de Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Entre as associadas ao Sindicom, que representa 79% do mercado total, o crescimento foi de 6%. O setor, que ainda contabiliza dados de novembro e dezembro, fecha o ano com uma previsão de vendas de 125 bilhões de litros, segundo o sindicato.
Por conta do aumento da oferta e do preço favorável, em alguns estados inferior a 70% do preço da gasolina, o etanol hidratado tem uma expansão de vendas estimada em 7,5% em todo o mercado e 20% nas associadas ao Sindicom. As vendas de gasolina devem subir 4,3% e 5,3%, respectivamente.
De acordo com o Sindicom, os números, projetados com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e das filiadas, demonstram que a demanda por combustíveis automotivos não foi afetada pela desaceleração da atividade econômica, mantendo a curva ascendente iniciada em 2010.
“O varejo continua ativo, mesmo com um PIB baixo. Em 2013, o aumento da demanda foi expressivo, em função da melhoria da renda dos consumidores”, explicou o diretor de Mercado do Sindicom, Cesar Guimarães.
Diesel e QAV desaceleram
As vendas de diesel têm aumento estimado em 5,1% em todo o mercado e de 4,3% nas associadas, percentuais inferiores aos de 2012 - para o Sindicom, um reflexo dos efeitos da evolução modesta da economia, já que o diesel é o combustível usado no transporte de cargas e passageiros, na indústria e na agropecuária. Mesmo assim, o diesel continua sendo o combustível mais vendido, com projeção de 58,7 bilhões de litros comercializados, dos quais 48,1 bilhões (81,9%) pelas filiadas ao Sindicom.
“A região Centro-Oeste puxou o crescimento do diesel, com aumento de quase 12% sobre o consumo do ano anterior”, avaliou Guimarães.
O querosene de aviação (QAV), comercializado exclusivamente pelas distribuidoras do Sindicom, também teve queda na demanda. Depois de ter crescido mais de 30% entre 2010 a 2012, deve fechar 2013 com queda de 1%, impactado pela menor procura por passagens e pela redução da oferta de voos nacionais, adotada pelas companhias para aumentar a taxa de ocupação das aeronaves, segundo o Sindicom. Já o óleo combustível tem aumento estimado em 26% em todo o mercado, puxado pela demanda das usinas termelétricas devido à falta de chuvas desde o fim de 2012.
Fonte:
G1
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