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Política
Sábado - 23 de Março de 2013 às 21:40

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O PSDB vive um momento de divisão interna devido ao processo eleitoral do diretório de Cuiabá, cuja convenção será realizada neste domingo (24), na Câmara de Cuiabá, das 8h às 11h. A confusão teve início quando o suplente de deputado estadual Carlos Avalone lançou seu nome para encabeçar chapa. O ex-prefeito Wilson Santos bateu o pé contra a candidatura, temerário de que Avalone acabe fortalecido para 2014 e, com isso, saia vencedor nas urnas, já que Wilson também vai ser candidato.

Ele, então, apoiou o Leonel Mesquita para continuar conduzindo a sigla municipal, tendo em vista que não tem pretensões eleitorais para 2014. Para garantir a vitória do aliado, Wilson luta para rasgar o regimento interno a fim de permitir que novos filiados possam votar. Atualmente, em Cuiabá, estão aptos a votar cerca de 5 mil filiados.

Com isso, duas chapas disputam o diretório. Elas têm basicamente a mesma proposta de renovação do partido, aproximação com a sociedade e discussões sobre problemas enfrentados no Estado. Mesmo com tamanha semelhança, os deputados Guilherme Maluf (estadual) e Nilson Leitão (federal) não conseguiram contornar os conflitos internos para unir os grupos.

Leonel tem o apoio da vereadora por 5 mandatos Lueci Ramos. Já Avalone conta com os vereadores Maurélio Ribeiro e Ricardo Saad. “Fui a casa dela (Lueci) conversar sobre a chapa. Ela também era candidata, mas respeito muito o trabalho que ela tem. Lueci optou pelo Leonel. No entanto, tenho certeza que ela não tem nada contra mim, como eu também tenho só a favor dela. Depois das eleições vamos estar todos juntos”, avalia Avalone.

Lueci está como secretária-geral na chapa de Leonel. Ela ressalta que não foi possível construir uma unidade para esta eleição, mas garante que todo mundo é PSDB e o processo não afeta em nada, já que na Câmara os três parlamentares atuam em conjunto. Leonel, por sua vez, aponta que o grupo procura o apoio da militância que quer dar o sangue pela sigla. E mesmo tendo sido eleito vice-presidente na chapa encabeçada por Maluf, afirma que o intuito é que o partido saia das mãos de meia dúzia que o comanda há anos, mas, não citou nomes. “É um grupo com várias pessoas envolvidas na cúpula há muito tempo e o partido está afastado das lutas da comunidade. Precisamos mudar isso para crescer mais”.

Na mesma linha, Avalone afirma que a legenda precisa retomar as discussões sobre os temas importantes para Mato Grosso e começar a se posicionar. “Posicionar sobre como anda a educação, a saúde, segurança, obras da Copa, a posição econômica do Estado, bem como endividamento. Está faltando, não as pessoas, mas o partido ter posição, rumo”. Ele reconhece, inclusive, que com a morte do ex-governador Dante de Oliveira o partido ficou sem liderança e acredita que todo mundo quer ocupá-la sem sucesso.





Fonte: RD News

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